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Estado profundo

O “U.S. Deep State”: de onde vem a caça à liberdade de expressão

Documentos vazados do Departamento de Segurança Interna dos EUA revelam como operam os serviços de inteligência em conjunto aos monopolios das redes socias para censurar as massas

No fim de outubro os jornalistas Lee Fang and Ken Klippenstein expuseram documentos vazados do US Department of Homeland Security, o Departamento de Segurança Interna dos EUA. Com estes documentos fica mais do que claro que a cruzada contra a liberdade de expressão que existe tanto nas redes sociais quando na imprensa é organizada diretamente pelo próprio governo dos EUA, o chamado estado profundo, ligado diretamente aos monopólios e que não é afetado pela crise do regime político do país, ele atua na verdade para salvar este regime.

Os documentos mais interessantes são os que expõem o Disinformation Government Board, a Secretaria de Desinformação do Governo, que faz parte do DSI. A responsável pela secretaria é Nina Jankowicz, que anteriormente foi acessora de comunicação do governo nazista da Ucrânia. Ela é conhecida também por atacar a imprensa independente como o portal Grayzone, o Wikileaks, defender o “russiagate”, campanha caluniosa contra Trump e defender a censura do artigo New York Post sobre o filho de Joe Biden.

E a existência da SDG por si só é tão absurda que o governo a fechou oficialmente em agosto, apesar de que ela pode muito bem ainda operar na prática dentro das diversas organizações de inteligência dos EUA. O propósito oficial da secretaria nunca foi divulgado, mas por seu nome e pelas pessoas associadas fica claro que ela opera como um Ministério da Verdade, que define o que é ou não real e portanto o que pode ou não ser divulgado. É uma secretaria para censurar a população no país que tradicionalmente tem a maior liberdade de expressão do planeta.

Há também documentos sobre outro setor do DSI a Agência de Segurança de Infraestrutura e Cibersegurança. Essa agência era controlada por um comitê que incluía o chefe de segurança, confiança e política legal do Twitter, responsável por censurar o presidente Donald Trump. A professora da Universidade de Washington Kate Starbird e um executivo da J.P. Morgan, um gigantesco banco de investimentos, que o nome foi escondido. Esse comitê se reuniu com a força tarefa do FBI contra a influência externa.

Essa força tarefa consiste em uma equipe de 80 pessoas fundada no ano de 2016, ano da eleição de Donald Trump e atuou contra o presidente desde o princípio. A sua diretora Laura Dehmlow participou da manobra do Facebook que escondeu as denúncias acerca do filho de Joe Biden para assim alterar o resultado das eleições de 2020. Nessa ocasião tanto o Twitter quanto o Facebook baniram todas as postagens que incluíssem o link das denúncias, uma censura em massa com o claro intuito de alterar o resultado das eleições organizada diretamente pelo governo dos EUA.

Esse caso do escândalo do laptop de Hunter Biden escancara o que é o Estado profundo. Mesmo sendo presidente dos EUA, o FBI e o DSI atuaram diretamente contra ele em defesa de Joe Biden. Esse estado profundo é controlado pelos monopólios imperialistas, a indústria do petróleo, a indústria bélica e principalmente o setor financeiro. São eles que controlam o Estado dos EUA e que o utilizam durante o processo eleitoral para conseguir também o controle do governo, por meio do seu candidato Joe Biden.

A ASIS não só trabalhava pela censura em massa nas redes sociais mas também criando informação para combater os alvos censurados. Os documentos revelam que era discutido na agência como “amplificar as informações de confiança” e estimular as “contra-narrativas” para combater a “desinformação”. O método discutido para criar essas contra narrativas sugerido pelo diretor de Segurança Eleitoral era financiar as ONGs e outras organizações sem fins lucrativos para “evitar a aparência de propaganda do governo”.

Outra sugestão foi a de “designar diversas fontes de informação para que não haja apenas uma voz de confiança” para criar assim uma sensação de consenso e esconder que a fonte da informação é na verdade o próprio DSI dos EUA. Há uma extensa discussão de como controlar as redes sociais para assim manter o domínio das informações que são ou não recebidas pelos usuários.

Por fim, a última revelação dos vazamentos é a relação do DSI com o serviço de inteligência privado israelense. A relação se dá por meio da empresa Cobwebs, empresa criada por especialistas das Forças de Ocupação Israelense, que trabalha para serviços de inteligência e é utilizada também pela polícia dos EUA nas divisões de inteligência e narcóticos.

O vazamento dos documentos do Departamento de Segurança Interna revelam algo que já era claro, os serviços de inteligência dos EUA impõe não só uma ditadura nos países oprimidos como também no próprio país. O DSI é o terceiro maior dos departamentos, apenas atrás da Defesa e do Veteranos. O governo dos EUA é a maior máquina de repressão das história da humanidade, que em conjunto aos monopólios das redes sociais tramam para impor uma censura mundial.

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