A imprensa golpista agora tenta ofuscar o brilho do país-sede da Copa do Mundo, que vai começar neste domingo, dia 20 de novembro de 2022. Todos os fãs de futebol do mundo inteiro estão ávidos pelo início dos jogos. A atenção agora está concentrada no Catar e quaisquer assunto relacionado.
O site Lance! publicou recentemente que o capitão do time campeão da Copa anterior, o francês Hugo Lloris afirmou que não usará braçadeira com cores do arco-íris na Copa. Ele explicou o motivo:
“Na França, quando recebemos estrangeiros, muitas vezes os queremos respeitando nossas regras e respeitando nossa cultura, e farei o mesmo quando for ao Catar. Concorde ou não com as ideias deles, tenho que mostrar respeito em relação a isso”.
A atitude do capitão francês é correta, mostrando respeito pela cultura dos outros. Pois concordando ou não com a cultura alheia, o que é necessário é mostrar respeito quando está visitando um país de cultura totalmente distante. Esse tipo de comportamento faz muita falta, principalmente entre os países imperialistas.
Indo a contracorrente do capitão francês, a imprensa golpista The Guardian, de origem inglesa, publicou recentemente que morreram cerca de 6 mil operários imigrantes de construção civil, no Catar, desde que foi determinado que seria país-sede de Copa de 2022. Um número estranho, para um país pequeno como Catar, com 11.571 km² de extensão, população total de 2,931 milhões. O governo de Catar argumentou que o número oficial de vítimas ligados diretamente com à Copa seria de 37. Então de onde o The Guardian tirou esse número? Por que o The Guardian, jornal inglês, não perde seu tempo também pesquisando sobre o número de guerras causadas pelos Estados Unidos, Alemanha ou França para fazer longas reportagens sobre o país de cada time, denunciando a monstruosidade que é o imperialismo para os povos oprimidos? É simples, porque o jornal está a favor da burguesia, e não do “povo do Catar” ou coisa que o valha.
A ataque à copa no Catar não para aí. O The Guardian, jornal sensacionalista de raiz, também colocou em sua capa a denúncia de uma imigrante que denuncia o assédio no local de trabalho. São fatos infelizes que acontecem em qualquer lugar do mundo. Mas segundo o The Guardian, agora só acontece no Catar. Outro instrumento golpista, o portal de notícias UOL, publicou replicando um artigo sobre a copa enfatizando racismo e exploração no Catar, da autoria de jornalista francesa ligada à FRI (Rádio França Internacional), um texto totalmente preconceituoso, do ponto de vista de ocidental imperialista, menosprezando a cultura local, totalmente oposto ao respeito manifestado do capitão francês, seu conterrâneo.
Tudo isso não passa de atividade tarefeira, seguindo as ordem do imperialismo para atacar o Catar, a qualquer custo, pois recentemente o Catar tem se mostrado pró-Rússia e China, saindo da órbita dos EUA, cada vez mais desenvolvendo a própria soberania. Portanto, essa imprensa golpista de países imperialistas como sempre está executando a tarefa recebida do governo de seu país, de atacar em massa o Catar por quaisquer motivos, não sendo apenas pela questão da Copa.
