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Banqueiros racistas

Negros são os mais afetados pelos banqueiros

Os bancários negros, incluindo os pretos e pardos, ganham 24% menos do que os bancários brancos

Dia 20 de novembro é a data em que se homenageia o Dia de Luta do Povo Negro, que relembra as lutas dos heróis negros, como Zumbi, por exemplo, em cuja homenagem foi criada esta data.

Hoje em dia, a burguesia e, até setores de movimentos negros, tentam caracterizar o dia 20 como de comemorações, sendo que o povo negro brasileiro continua sendo massacrado ao ocupar os postos mais mal remunerados, não ocupa representação no Congresso Nacional, nos altos cargos nas empresas e, pior, são 90% das vagas nas penitenciárias brasileiras e as maiores vítimas das chacinas da polícia.

Essa mesma estatística se reflete na política dos banqueiros no quesito de trabalhadores negros na categoria bancária.

Segundo dados compilados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e do Ministério do Trabalho da Previdência Social, referentes ao ano de 2019, os bancários negros, incluindo os pretos e pardos, ganham 24% menos do que os bancários brancos. Os negros de instituições financeiras (empresas terceirizadas) têm rendimento médio 27,3% menor do que os brancos. As mulheres pretas ganham 59% menos em média do que os homens brancos.

Nas altas esferas desses bancos, como por exemplo o Banco imperialista espanhol em solo brasileiro, Santander, nos cargos de diretoria, 93,2% são brancos e apenas 3,6% são negros. No banco Itaú/Unibanco dos 25,6% daqueles se declaram negros, apenas 15,4% deles ocupam cargos de gestão.

Dados, dos relatórios dos bancos em 2021, mostram que a porcentagem de trabalhadores brancos é muito superior do que a da participação de negros (pretos e pardos) no total de trabalhadores nos cinco maiores bancos brasileiros, sendo que o negro é maioria na população brasileira. No Itaú/Unibanco são apenas 25,6%; no Bradesco 27,4%; Santander 27,3%; Banco do Brasil 23,7% e na Caixa 26,3%.

Essas pesquisas revelam a situação de exclusão da população negra na categoria bancária e o caráter racista dos banqueiros e seus governos.

O que está colocado para a população negra é a sua organização em torno de um programa de luta pelas suas reivindicações imediatas. Um programa que deve defender reivindicações, tais como: cargos iguais, salários iguais; igualdades de direitos no que tange a ascensão e nos cargos diretivos das empresas, dentre outras.

É somente por meio da luta que os negros conseguirão o atendimento de suas reivindicações. As entidades de luta dos trabalhadores bancários devem chamar, imediatamente, uma conferência dos bancários negros para organizar uma gigantesca mobilização para reverter esse quadro reacionário dos banqueiros de discriminação do povo negro brasileiro dentro dos bancos.

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