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Os aliados da esquerda

Nazistas ucranianos queimaram mais de 40 pessoas vivas

Massacre de Odessa ocorreu há 8 anos e responsáveis hoje são bajulados pela propaganda imperialista, a qual a esquerda brasileira segue

Estamos vendo na mídia imperialista ocidental uma grande operação de manipulação, hipocrisia e mentiras para acobertar verdadeiros nazistas assassinos que hoje são usados como bucha de canhão para atacar a Rússia. Embarcou nessa operação vergonhosa grande parte da esquerda pequeno-burguesa, que vem atacando a Rússia com um fajuto discurso de neutralidade.

Em 2014, após 73 anos do terrível crime de guerra dos nazistas contra mais de 30 mil judeus de Odessa (1941), nazistas praticaram outra barbárie contra dezenas de civis ucranianos.

Os nazistas que hoje combatem a Rússia a mando do imperialismo, abrigados em milícias como Right Sector, invadiram um sindicato de trabalhadores, massacraram as pessoas, atearam fogo no local e deixaram 42 civis carbonizados. Nenhum desses crimes são denunciados pelos meios de comunicação hegemônicos e nem pela esquerda pequeno-burguesa, que deveria denunciá-los e estar do lado da Rússia na guerra contra a Ucrânia. Esses setores estão escondendo a personalidade criminosa de seus aliados nazistas.

Esses criminosos que atearam fogo na Casa dos Sindicatos em Odessa, em maio de 2014, permanecem impunes até hoje e estão nas Forças Armadas da Ucrânia, no chamado Batalhão Azov. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, já se comprometeu em levar a julgamento esse massacre, que carbonizou 42 cidadãos antifascistas e deixou feridos mais de 200 pessoas. Putin age corretamente em sua operação de desnazificação da Ucrânia, que hoje é um laboratório nazista patrocinado pelas potências imperialistas.

No massacre de Odessa, os nazistas arremessaram coquetéis molotov para incendiar o prédio. Para escapar, muitas pessoas pularam das janelas, mas ainda assim eram linchadas com chutes e pauladas pelos nazistas, os atuais seguidores do fascista e imbecil presidente Zelensky.

Uma sobrevivente de Odessa relatou que “gente foi queimada viva dentro do prédio”. “Tivemos de passar sobre cadáveres quando descemos as escadas”.

A esquerda pequeno-burguesa, que lincha Monark (que nem nazista é), apoia verdadeiros assassinos nazistas.

As posições da esquerda pequeno-burguesa são desmoralizadas a cada grande polêmica ou fato importante da atualidade. Se antes ela havia embarcado no apoio à Operação Lava Jato, uma ação golpista e imperialista contra o Brasil, agora se alia a nazistas ucranianos de carteirinha para atacar a Rússia, um país atrasado industrialmente, mas alvo das potências imperialistas, cujo objetivo é reerguer o império americano.

A posição anti-Rússia dessa “esquerda”, sobretudo a “esquerda” ligada ao PSOL e PSTU, este último um falso defensor do trotskismo, está totalmente recheada de contradições, incoerências e alinhamento ao imperialismo. Essa pseudoesquerda se diz neutra, contra a guerra, mas só critica Putin e esquece que a Rússia está se defendendo das provocações e manipulações dos EUA, que usam a Ucrânia para desestabilizar e desmoralizar a Rússia na imprensa ocidental, que manipula diária e hipocritamente as informações sobre o conflito.

Essa pseudoesquerda havia linchado o Youtuber Monark (Bruno Aiub), apresentador do maior Podcast do Brasil, o Podcast Flow, apenas porque o cidadão (que não é nazista) havia defendido um direito democrático, que é a liberdade de opinião e criação de qualquer partido político, inclusive um nazista, para que esse não fique escondido. De pronto, a esquerda cirandeira, uma falsa caçadora de nazistas, partiu para cima do Monark com tanta fúria, típica de um tigre, que agora não há outro nome para ela que não esquerda tchuchuca, desmoralizada, histérica e hipócrita, pois, diante de um conflito entre russos e nazistas, fica do lado de perigosos e verdadeiros nazistas, que são patrocinados e treinados por imperialistas, que hasteiam uma fajuta bandeira da paz.

Enquanto a Rússia se defende e a imprensa ocidental ataca a necessária invasão, os Estados Unidos bombardeiam a Somália com drone, além de não haver nenhuma revolta diante das barbaridades do Estado de Israel contra os palestinos.

Nessa semana, em artigo intitulado “Não à guerra com a Ucrânia! Contra a intervenção militar russa!”, a Corrente Marxista Internacional, ligada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), declarou que

“É difícil encontrar algo mais hipócrita do que as declarações emitidas por Putin e outras autoridades russas sobre a “desnazificação”. Contrariamente ao seu apelo retórico à memória da Grande Guerra Patriótica de 1941-1945 e aos sacrifícios do povo soviético na luta contra o nazismo, o modelo histórico do regime de Putin não é a União Soviética. Em vez disso, o modelo de Putin é o Império Russo, como ele explicou direta e repetidamente. Seu longo discurso em 21 de fevereiro sobre a introdução de tropas na República Popular de Lugansk (LPR) e na República Popular de Donetsk (DPR) foi enfaticamente anticomunista. Baseava-se na postura do chauvinismo russo, e não no internacionalismo soviético. Na Rússia, os colaboradores nazistas também são regularmente homenageados, embora não na mesma escala que na Ucrânia. O movimento dos brancos [refere-se ao exército branco na guerra civil russa] é glorificado e os comunistas são perseguidos, incluindo funcionários do Partido Comunista. Os partidos comunistas nas repúblicas populares do Donbass ainda operam ilegalmente. A política das autoridades russas é de chauvinismo nacional, anticomunismo, antidemocracia e roubo dos trabalhadores. Sob tais condições, apenas pessoas extremamente ingênuas podem perceber a Rússia como uma força ‘antifascista’”.

Essa declaração expõe não apenas a ingenuidade da corrente, mas sobretudo seu erro de análise e completo alinhamento com os inimigos dos povos oprimidos, o imperialismo, pois todos os seus aliados ao redor do mundo fazem essa mesma análise enviesada e incorreta. Acusar Putin de hipócrita ao dizer que a invasão à Ucrânia não é uma ação de desnazificação não procede, pois de fato a Rússia está destruindo essa base nazista .

O modelo histórico da Rússia realmente não é mais o da União Soviética, visto que essa organização de países socialistas já ruiu, nem tampouco a intenção de Putin é resgatar um império da época dos Romanov. O que Putin põe em prática, depois de esgotadas todas as possibilidades de acordo, é uma justa defesa de seu território e das repúblicas da região de Donbass, além de prestar um inestimável serviço à humanidade ao acabar com os nazistas ucranianos, que desde 2014 veem tocando terror na região, de onde já emigraram milhões de cidadãos pró-Rússia.

A Rússia não é imperialista, pois sua economia não tem hegemonia no globo, ela não é detentora de grandes monopólios e bancos, é apenas um país exportador de matéria-prima e está fortemente armada para se defender, uma herança da União Soviética, uma qualidade indispensável para um país atacado pelo imperialismo.

Essa análise a imprensa imperialista não faz e infelizmente correntes e partidos que se dizem de esquerda não percebem (ou não querem perceber) e se alinham com quem deveria derrotar.

Se posicionar contra a Rússia nessa guerra significa estar ao lado do imperialismo e dos nazistas. Não existe meio termo, não tem como ficar em cima do muro pedindo infantilmente paz e amor. O imperialismo golpeou fortemente o Brasil em 2016, quando roubou o mandato presidencial de Dilma Rousseff (PT), encarcerou Lula e elegeu o fascista Bolsonaro; golpeou a Nicarágua e recentemente queria continuar destruindo o Afeganistão, de onde saiu derrotado e desmoralizado pelo povo afegão.

A história não demorará para deixar ainda mais claro que essas organizações pseudoesquerdistas estão alinhadas às visões políticas dos inimigos, como estavam ao abraçarem a operação quinta-coluna da Lava Jato, ao atacarem a liberdade de pensamento e expressão irrestritas, e agora precisam ser desmoralizadas, pois o ataque à Rússia e a defesa de nazistas são ataques a todos os povos pobres e oprimidos na luta contra seus inimigos.

Todo apoio à Rússia na guerra contra os nazistas e imperialistas.

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