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Lula eleito

Não foi 2002, foi 1989, e vai continuar sendo

A vitória de Lula é a vitória do povo brasileiro que, com a sua própria mobilização, caminha a passos largos para derrotar o imperialismo no Brasil

Neste domingo (30), Luís Inácio Lula da Silva foi eleito, pela terceira vez, presidente do Brasil. A votação foi a mais acirrada desde o fim da ditadura militar, com uma diferença entre Lula e Bolsonaro de menos de 2% dos votos ou pouco mais de 2 milhões de pessoas.

A vitória de Lula representa uma vitória da classe operária brasileira contra o golpe de Estado. Desde meados do estabelecimento do julgamento farsa do Mensalão, a burguesia, dirigida pelo imperialismo, tem como objetivo principal acabar com o Partido dos Trabalhadores (PT) e, mais importante, acabar com Lula, o principal representante dos trabalhadores no Brasil.

Ainda, sua eleição vem após longos anos de ferrenhos ataques aos direitos do povo brasileiro, com o impeachment de Dilma, o governo Temer, a prisão de Lula e, então, a eleição do golpista Jair Bolsonaro. Trata-se da maior conquista dos trabalhadores dos últimos anos, vitória atingida com muita luta e, acima de tudo, com base na mobilização popular.

Nesse sentido, a guinada que a campanha de Lula deu à esquerda, logo após o primeiro turno, foi essencial para garantir a sua eleição. Antes, era uma campanha que negava a mobilização popular, reservando-se para a internet e para os acordos “por cima”, ou seja, pela aliança com figuras reacionárias como Alckmin (PSB).

Então, com o resultado da primeira votação, que mostrou claramente que a corrida eleitoral estava longe de ser ganha, Lula convocou o povo trabalhador para tomar as ruas e garantir, de uma vez por todas, a sua eleição. É isso que deve ficar claro: a vitória de Lula só foi possível por meio da mobilização dos trabalhadores, por meio dos imensos atos que pintaram o País todo de vermelho. Uma verdadeira luta contra os golpistas.

Foi uma campanha que, diferente do que ocorreu em 2002, quando houve um acordo para arrefecer os ânimos dos trabalhadores, apoiou-se principalmente na classe operária para levar adiante a luta contra a burguesia e por Lula Presidente. Lula, no fim das contas, mostrou sua garra de 1989 e, armado com a mobilização popular, pôs os golpistas para correr.

Estamos diante da vitória não só de Lula, mas de todo o povo brasileiro, de todos os trabalhadores que, por quase uma década, sofreram com o golpe de Estado. É a vitória da frente popular que, apesar de toda a confusão das organizações que deveriam representar os seus interesses, não hesitou em ir cada vez mais à esquerda e garantir a eleição na força.

Os trabalhadores brasileiros, mobilizados, continuarão na luta por seus direitos. A diferença é que, agora, com Lula no poder, há uma tendência ainda maior a isso. E mais! Lula já deu sinais claros de que acompanhará a classe operária em suas reivindicações, demonstrando que é, de fato, o candidato do povo e que, por isso, travará uma luta feroz contra o imperialismo.

Abre-se um novo período político que coloca a classe operária brasileira em primeiro plano. Que os trabalhadores triunfem na derrota definitiva do golpe.

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