O recém-indicado Ministro da Justiça, Flávio Dino, acaba de indicar para chefiar a PRF (Polícia Rodoviária Federal) um golpista que apoiou Deltan Dallagnol, a Lava Jato e a prisão de Lula. A decisão, é um deboche de Dino para com o povo brasileiro, os trabalhadores e a esquerda.
A Lava Jato e o golpe que ela viabilizou são o motivo central de termos milhões de pessoas passando fome, de termos a necessidade urgente de dar um auxílio de R$ 600 para que dezenas de milhões não caiam na mais absoluta miséria. É também uma das principais responsáveis pelo processo de desindustrialização pela qual passa o País, bem como foi protagonista de um dos maiores golpes contra a soberania nacional, quando os procuradores da Lava Jato se tornaram meros títeres da aparato de repressão norte-americano.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que é necessário “desnazificar” a Ucrânia, isto é, livrá-la dos nazistas infiltrados no aparato estatal, principalmente no Exército, Judiciário e Polícias. O mesmo precisa ser feito no Brasil, é preciso “deslavajatizar” o Estado. É preciso encontrar os cúmplices desta operação de lesa-pátria e expurgá-los do aparato estatal, é isso ou enfrentar um novo golpe.
O que faz o ministro Flávio Dino não é trabalhar para expurgar o lavajatismo é justamente o contrário, premia figuras como essas para chefiar toda uma corporação policial!
O ministério da Justiça, junto com o ministério da Defesa, é uma das peças-chave para organizar qualquer tipo de operação golpista aos moldes do que ocorreu em 2016, não deveria ficar com ninguém que não seja de absoluta confiança, mais ainda, não deveria ficar com ninguém que não tenha um compromisso público com o combate ao lavajatismo e o golpismo. Flávio Dino não é essa pessoa e claramente não tem este compromisso, não é apto a dirigir um ministério e usar sua força para jogá-lo contra o governo. É preciso por um basta nesta princípio de golpismo imediatamente.