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Estados Unidos

Incêndio levanta trabalhadores da Amazon, que declaram greve

Movimento dos funcionários das Big Techs vem aumentando no último período

Muitas pessoas que fazem compras pela internet conhecem a Amazon, gigante do comércio eletrônico que começou em 1994 com a revenda de livros, e hoje em dia vende tudo que possa imaginar. A empresa ultrapassou o comércio em lojas físicas, e ampliou os negócios na área de computação em nuvem, streaming e inteligência artificial. Uma empresa gigante, no nível do Facebook, Apple, etc. que, consequentemente, emprega milhares de pessoas, de forma direta ou indireta.

Em abril de 2021, foi formada a ALU – Amazon Labor Union (Sindicato de Trabalhadores do Amazon). Depois de 27 anos de existência, os funcionários finalmente conseguiram formar o sindicato, a princípio para protestar contra o tratamento recebido durante a pandemia de COVID-19, o que causou a demissão de um líder sindical, e como consequência, os sindicalistas responderam com greves e paralisações. Apesar de sofrerem represálias por parte do patronal, conseguiram formalizar o sindicato, filiando-se no National Labor Relations Board (Conselho Nacional de Relações Trabalhistas), uma agência independente do governo federal dos EUA, com a responsabilidade de fazer as empresas cumprirem as leis trabalhistas.

Nesta segunda-feira, dia 03 de outubro de 2022, houve um princípio de incêndio no armazém da empresa Amazon, localizado em Staten Island, distrito de cidade de Nova Iorque. Um compactador de resíduos de papelão pegou fogo, e, como sabemos, o material é altamente inflamável. O galpão onde fica o local de trabalho ficou contaminado com a fumaça, e os funcionários do turno diurno foram dispensados, porém os do turno noturno, não. Eles nem foram avisados, e, ao chegarem no local de trabalho, ficaram surpresos com a situação e se recusaram a trabalhar, permanecendo na sala de descanso. Agora, o sindicato acusa a Amazon de ter suspendido dezenas de empregados por terem se recusado a trabalhar durante o seu turno, sendo que esse ocorreu horas após o incêndio do compactador de resíduos de papelão. O sindicato luta pelos direitos dos trabalhadores de ambiente saudável e seguro, enquanto o patronal induz os trabalhadores a efetuar o trabalho através de pressão em qualquer ambiente, insalubre ou não. A Amazon dos EUA, agora para atacar o sindicato, disse que vai aumentar o salário, ao ver que os funcionários de outros estados manifestaram interesse em se associar ao sindicato.

Isso mostra que somente com a luta e organização popular poderá garantir o interesse dos trabalhadores. Até no Vale do Silício os sindicatos tem sido formados. Mais de 400 engenheiros e demais trabalhadores do Google formaram, em 2021, a Alphabet Workers Union (Sindicato dos Trabalhadores de Alphabet), filiado ao Communications Workers of America (Trabalhadores de Comunicação dos EUA). A formação do sindicato dos funcionários do Google foi por revisões de políticas sobre pagamento, assédio e ética. Isso mostra que nas empresas de tecnologia que gastam uma fortuna pelo marketing de perfeição, por dentro não é nada perfeito, aliás, até mais perverso do que empresa que emprega trabalhadores braçais, pois os temas que surgem nesse sindicato são temas políticos, demagógicos, de diversidade, discriminação e assédio sexual.

Tudo isso mostra a importância de trabalhadores unir as forças na forma de sindicato. Se depender do patronal, não existiria segurança de trabalho nem direito trabalhista, nem nada. O trabalhador não passaria de escravo moderno, descartável e barato. É por isso que a consciência política é muito importante, independente do país.

Institutos de pesquisa: não erraram, mas falsificaram a realidade -Reunião de Pauta nº1.056 -6/10/22

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