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Chorando de "barriga cheia"

Fim do teto de gastos, que os banqueiros paguem a conta

Burguesia reclama dos gastos propostos por Lula porque quer deixar o povo morrer de fome

Jornais da burguesia, se dedicaram de forma intensa, nos últimos dias, a reclamarem de que as propostas dos candidatos à presidente aumentam os gastos públicos para o próximo ano.

Diversos órgãos da venal imprensa burguesa se dedicaram a apresentar contas nas quais procuram mostra que a maioria das “promessas” seriam impossíveis de serem atendidas por conta de ferirem o “sagrado” (para eles) teto de gastos, o limite legal estabelecido para os custos das necessidades do povo que, com seu trabalho e seus impostos sustenta o Estado capitalista e toda a riqueza da nação, da qual não pode usufruir.

O alvo principal é Lula

O principal alvo desses ataques da burguesia é o candidato apoiado pela imensa maioria das organizações dos trabalhadores, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Querem apresentar que as pequenas mudanças que ele propõem, que não são suficientes para atender as enormes necessidades do povo brasileiro, não têm viabilidade. Quem sabe assim, convencer uma parte da “opinião pública” que o melhor é seguir com Bolsonaro, com o qual também não concordam, mas têm mais pontos em comum e sentem que podem pressionar melhor pelos seus interesses contra os do povo.

O reacionário jornal O Estado de S. Paulo, por exemplo, lamentou que “as promessas do lado das despesas que o ex-presidente Lula está fazendo na campanha custariam em torno de R$150 bilhões em 2023“(13/10/22).

Nas conta e lamentações desses “analistas” da burguesia estão, entre outros:

  • o aumento em R$25 bilhões dos investimentos previstos no projeto de Orçamento enviado pelo governo Bolsonaro, onde há recursos para reativar o programa Minha Casa Minha Vida;
  • R$15 bilhões em “investimentos” (como diz Lula) no reforço do orçamento da Educação e para conceder um pequeno aumento real para o salário mínimo no primeiro ano do governo;
  • está prevista apenas uma reserva de R$11,7 bilhões no Orçamento para o reajuste dos salários dos servidores, com salários congelados há anos.

Não há recursos… para o povo trabalhador

O jornal de economia do poderoso “império” da Globo, o Valor Econômico, calculou que o “impacto orçamentário das promessas de Lula e Bolsonaro ultrapassa R$100 bi para 2023″(10/10/22)

Eles incluem nesta conta R$ 52 bilhões que não estão previstos no orçamento para 2023 e que serão necessários para custear a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 mensais.

Lula anunciou que pretende pagar um adicional de R$150 por criança de até seis anos para famílias contempladas pelo programa, que voltaria a se chamar Bolsa Família.

Os “economistas” da burguesia fazem campanha também contra a correção da tabela do Imposto de Renda, por conta de Lula ter declarado que, eleito, vai elevar para até R$5 mil mensais a faixa de isenção.

Os banqueiros e seus serviçais “choram” porque roubam mais da metade de tudo que é arrecadado dos impostos. No ano passado foram mais de R$2,1 trilhões!!!

O que está sendo proposto é pouco, diante das necessidades do povo e não representa mudanças profundas que possam, efetivamente, garantir uma mudança real nas condições de vida da maioria do povo.

Por isso mesmo, as organizações do movimento operário precisam apresentar um programa próprio diante da crise, diante da qual a burguesia quer esfolar ainda mais o povo para garantir seus lucros. Não há meio termo ou conciliação possível com os que querem deixar o povo morrendo de fome, tendo seus salários ainda mais achatados pela inflação e os recursos públicos serem sugados pelos bancos e outros grandes tubarões capitalista e suas máfias politicas.

Os trabalhadores precisam colocar na ordem do dia, seja com que governo for a luta por um salário mínimo vital que seja suficiente para atender às suas necessidades e de suas famílias; que hoje não poderia ser de menos de R$7000. É preciso reduzir a jornada de trabalho, sem reduzir os salários, para garantir emprego para todo e a recomposição de 100% do valro dos salários para repor o que foi roubado nos últimos anos, dentre outras medidas.

É preciso acabar com o teto de gastos quando se trata de atender às frentes necessidades do povo.

E de onde devem vir os recursos?

De quem tem. De quem roubou e continua roubando o povo trabalhador.

Prá começar, é preciso expropriar os banqueiros, estatizar o sistema financeiro, tirar de quem tem para matar a fome e combater a miséria dos que produzem a riqueza do País.

É preciso parar a riqueza da sangria nacional, nacionalizando o petróleo e garantindo que os recursos dessa e de outras riquezas naturais sejam colocados à serviço da melhoria das condições de vida do povo trabalhador e não destinados a enriquecer ainda mais os especuladores que se apropriaram na Petrobrás e das nossas jazidas.

Por essas e outras medias que, de fato, mudem a vdd do povo, é preciso lutar já, nas ruas, por Lula presidente, por um governo dos trabalhadores.

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