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Patrimônio nacional

Em defesa dos bancos públicos e das estatais

As reestruturações, que estão em andamento nos bancos públicos, têm por objetivo enxugar o quadro funcional da empresa, preparando a sua privatização

Todas as medidas do governo golpista que foram impostas no último período contra os trabalhadores nos bancos estatais, com a diminuição dos postos de trabalho, através dos famigerados Planos de Demissões “Voluntárias” (PDV), fechamento de agências, descomissionamentos etc., fazem parte de uma política que visa a transferência do patrimônio dos trabalhadores e da população, através das privatizações, para o bolso de um punhado de capitalistas.

As reestruturações, que estão em andamento nos bancos públicos, têm por objetivo enxugar o quadro funcional da empresa, preparando a sua privatização. Somente no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, nos períodos dos governos dos golpistas Michel Temer e Jair Bolsonaro, foram jogados no olho da rua mais de 19 mil trabalhadores e o fechamento de centenas de agências e departamentos bancários.

Esse mesmo processo também está em andamento nos bancos de desenvolvimento e nos bancos regionais, que sobreviveram a famigerada era do governo de FHC (PSDB), que deu de presente a maioria dos bancos regionais para os bancos privados (Bradesco, Itaú/Unibanco e Santander).

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB), por exemplo, é uma instituição financeira que tem mais de 90% do capital sob o controle do Governo Federal, atua em mais de 2 mil municípios, abrangendo estados mais pobres do País da região nordeste, tais como Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e, também, o norte de Minas gerais e o norte do Espírito Santo, cujos programas estão voltados à operacionalização de programas de fortalecimento da agricultura familiar (Pronaf), que administra o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), programas para incentivo a microempreendedores etc. No momento, ele passa por um processo de reestruturação que vem demitindo trabalhadores e fechando agências e dependências bancárias.

Nos bancos estaduais, a política dos governos, capachos dos grandes banqueiros nacionais e internacionais, é de entregar o patrimônio do povo como parte de acordos escusos, cujo objetivo, a pretexto de renegociação de dívidas com a União, é o de privatizá-los.

Diante das atrocidades da direita golpista, que tenta a todo o custo executar uma política que visa atacar os trabalhadores e a população em geral com a entrega do patrimônio nacional, é necessário barrar essa ofensiva direitista através do único método para fazê-lo: uma mobilização gigantesca dos trabalhadores das empresas estatais.

A mesma política que os banqueiros e seus governos estão implementando nos bancos públicos se repete nas demais empresas estatais, tais como Petrobras, Dataprev, Serpro, Casa do Moeda etc.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) deve chamar, imediatamente, um congresso de trabalhadores das empresas estatais e organizar uma ampla mobilização para barrar a ofensiva reacionária da direita golpista. E mais: que esse movimento tenha como pauta fundamental a reestatização de todas as empresas nacionais que foram entregues pelos governos serviçais do capital estrangeiro e nacional, como a Eletrobrás, a Vale do Rio Doce, as Teles etc.

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