Contra a Sérvia

Cossovo solicita adesão à União Europeia

A presidente da república autoproclamada do Kosovo, o primeiro-ministro e o presidente do parlamento assinaram em Pristina o pedido de adesão à União Europeia

Sputnik A presidente da república autoproclamada do Kosovo Vjosa Osmani, o primeiro-ministro Albin Kurti e o presidente do parlamento Glauk Konjufca assinaram em Pristina o pedido de adesão à União Europeia, que será enviado para Bruxelas nesta quinta-feira (15).

“Hoje é um dia histórico, 14 de dezembro tem um duplo significado na história moderna do Kosovo. Por um lado, celebramos o pedido de adesão à UE e, por outro lado, o aniversário da fundação do exército [Forças de Segurança] do Kosovo. Juntamente com Konjufca e Kurti, em nome da república do Kosovo, estamos dando um passo decisivo para a realização da nossa ambição inalienável, hoje estamos aproximando o Kosovo da UE”, declarou Osmani em uma transmissão compartilhada em sua página nas redes sociais.

Ela também denominou a autoproclamada república do Kosovo de país com “pluralismo político e uma economia de mercado livre”.

Nesta quarta-feira (14) o representante especial da UE para o diálogo entre Belgrado e Pristina, Miroslav Lajcak, e o secretário de Estado adjunto dos EUA, Gabriel Escobar, visitarão a capital da Sérvia após sua visita ao Kosovo.

A chegada dos representantes especiais dos EUA e da UE ocorre na véspera de 15 de dezembro, quando a autoproclamada república do Kosovo deve solicitar a adesão à UE. Por sua vez, a liderança sérvia planeja enviar na quinta-feira (15) um pedido ao comando do contingente KFOR da OTAN para introdução de um contingente de 1.000 policiais e militares, o que é permitido pela Resolução 1244 do Conselho de Segurança da ONU.

No sábado (10) Aleksandar Vucic, presidente da Sérvia disse que seu governo enviaria um pedido oficial ao comando da missão KFOR da OTAN para destacar a polícia e o Exército sérvios no Kosovo e Metóquia.

Os sérvios do Kosovo ergueram nesse dia barricadas nas estradas do norte do território devido à detenção pelas autoridades kosovares de Dejan Pantic, um ex-policial da república autoproclamada. Pantic, que juntamente com outros policiais sérvios dos escritórios do Ministério do Interior no norte da província, renunciou em novembro, foi detido no sábado (10) no posto de comando de Jarinje quando saía da Sérvia Central, por suspeita de “terrorismo”.

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