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Pirataria imperialista

Banqueiros querem, uma vez mais, que os pobres paguem a conta

Aves de rapina querem até o osso do Brasil, sem deixar nada para o povo. É preciso organizar um movimento que dê sustentação ao governo de Lula, por um governo dos trabalhadores

O verdadeiro pirata do imperialismo, o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central durante o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, homem da privataria e da destruição nacional; resolveu palpitar sobre como Lula deve conduzir a economia. Para Fraga, a responsabilidade fiscal, ou seja, o não investimento na economia e na garantia de direitos da população, deve ser garantido. Isso porque, seria isso que estabilizaria as contas do país. Em outras palavras, o repasse de dinheiro aos banqueiros parasitas deve ser elevado ao máximo, e quem tem que pagar é o povo. Essa é a estabilidade, a estabilidade da rapina, do roubo do Brasil para os capitalistas.

Segundo o banqueiro, o mercado investe na economia. O curioso foi Armínio não explicar porque o mercado, que são os banqueiros, o capital financeiro, não desenvolveu em nada a economia nacional ao longo dos seis anos de golpe, em que estiveram no poder. Ao contrário, jogaram o povo no desemprego e no desalento, na fome e na miséria. As vias dos centros urbanos do País estão permeadas de famílias inteiras, que perderam suas moradias pela inflação de tudo, inclusive dos aluguéis, em meio à perda do emprego e do arrocho salarial.

Para Fraga, o BNDES, que teve papel fundamental para o desenvolvimento da economia nacional, ainda que menor do que poderia, ao longo da gestão petista, teria sido substituído pelo mercado. Mas de lá para cá, a população não viu resultado algum dos investimentos do mercado, a vida piorou de maneira aguda. Para o pirata Armínio Fraga, garantir uma economia que não seja administrada para pagar dívidas fraudulentas a banqueiros é populismo. Garantir os direitos sociais e desenvolver a indústria? Populismo, diz esse verdadeiro corsário do imperialismo.

Como solução para a economia nacional, o banqueiro afirma ainda ser necessário outra reforma da Previdência Social, pois “muita coisa ficou de fora da última reforma”. O povo já perdeu o direito de se aposentar. Para o banqueiro, não foi o bastante, é preciso aprofundar o processo de massacre dos trabalhadores. O economista defendeu, ainda, um realinhamento do teto de gastos para a capacidade de investimento do Estado nacional, ou seja, um teto para os juros intermináveis da dívida publica.

O banqueiro ainda mentiu descaradamente ao afirmar que a inflação e o desemprego são fruto de um “descontrole” do Estado. Ambas as condições, tanto do emprego quanto da inflação, são frutos da política defendida por Armínio Fraga, toda a imprensa golpista e o imperialismo para o Brasil. Quer dizer, a política de impedir o investimento estatal na economia, de desindustrializar o país, de deixar a regulação do mercado estabelecer como será regida a área econômica.

Essa é uma política de ataque ao povo, de desvalorização da moeda nacional, de manutenção do país no estado de atraso, como exportador de matéria-prima primária, as chamadas commodities, sem refino, ao passo em que importa a matéria refinada e produtos industrializados, é uma política de desequilíbrio da balança comercial do país, em que ele fica condenado à situação de verdadeira colônia dos países imperialistas. É uma política de submissão nacional.

Para os trabalhadores, o que sobra são poucos empregos e ruins, com salários de miséria, sem direitos. O atraso nacional massacra o povo ao impor a desvalorização da moeda e os produtos mais básicos, como os alimentos produzidos no país, são destinados pelos grandes produtores ao mercado externo, que paga com uma moeda mais forte. Isso acarreta numa escalada da inflação que açoita os trabalhadores, e joga a maioria da população na fome, como temos hoje no Brasil.

A “responsabilidade fiscal” deve ser combatida com todas as armas possíveis e imagináveis. O governo Lula foi eleito pela mobilização dos trabalhadores, e agora precisa dela para ter garantida sua posse e seu governo. Para se opor à pressão crescente da burguesia, Lula irá precisar de um movimento forte, organizado, em que consiga se apoiar e garantir as pautas mínimas que prometeu. Já a classe operária deve se mobilizar ao máximo não apenas pelas promessas de Lula, mas para ir além, por um governo dos trabalhadores, com a reestatização de todas as empresas privatizadas, a refundação da Petrobrás, com o petróleo 100% estatal, em defesa da soberania nacional e dos trabalhadores, contra o que quer que o imperialismo jogue na direção do novo governo.

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