Arapongas

Vivo força o trabalho nos feriados e espiona seus funcionários

Os trabalhadores da Vivo devem deixar as câmeras abertas para melhor serem observados por seus chefes

Depois de afirmar que não vai liberar seus funcionários do trabalho no período de 26 de março até 4 de abril, a Vivo impõe a operação arapongas, ou seja, todos os trabalhadores serão monitorados pelos chefes, diga-se capatazes.

De acordo com os donos da Vivo, os trabalhadores têm que usar, como regra, deixarem as câmeras abertas nas reuniões da empresa. Segundo os escravagistas, os chefes espiões, além de facilitar a comunicação e demonstrar seu interesse, torna o “encontro mais próximo, focado e participativo”.

E continua… o “importante é você ligar a câmera e aparecer”. E ainda rebate, “como você gostaria de ser visto e avaliado?”

Essa multinacional, que está utilizando o método Big Brother para espionar os trabalhadores, impôs aos funcionários, diante dos 10 dias de feriados, entre finais de semana e feriados na capital paulista, que o prefeito Bruno Covas, do golpista PSDB, estipulou, a partir de hoje, não estão dispensados, ou seja, terão de trabalhar.

Esses são os feriados antecipados: dois feriados de 2021 (Corpus Christi; de junho; e Dia da Consciência Negra, de novembro) e três feriados de 2022 (aniversário de São Paulo, de janeiro; Corpus Christi, de junho; e Dia da Consciência Negra, de novembro).

É importante lembrar que, devido à irresponsabilidade, tanto do prefeito Bruno Covas, juntamente com o governador Doria, conseguiram, em apenas um dia ultrapassar mais de 1000 mortos. Ambos, inclusive, estão prestes a cometer uma tragédia, ao colocarem os professores, estudantes e funcionários nas escolas, em aulas presenciais e, como era de se esperar, milhares dos profissionais da educação tiveram o coronavírus e inúmeros acabaram morrendo. Esses “científicos” fazem demagogia com o povo, mas sequer conseguem vacina para os trabalhadores, bem como para o conjunto da população.

Sem contar na situação caótica que se encontra os transportes, tanto os ônibus, Metrô, como a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) continuam superlotados, ou seja, o meio em que os trabalhadores e a população explorada para irem trabalhar, continua funcionando. É como se nos transportes coletivos existisse imunidade, o que é o contrario, pois é um dos maiores polos de contágio. Os trabalhadores da Vivo estão inseridos nessa situação.

A multinacional mostra bem sua posição que é a de escravizar seus funcionários, completa o cerco à medida que faz dos seus capatazes fiscais virtuais, para em seguida pressionar os “colaboradores” e desta forma criar meios para demiti-los.

A capitulação do Sindicato dos trabalhadores em Telecomunicações de São Paulo (Sintetel), ao aceitar mais esse ataque aos trabalhadores, faz com que os trabalhadores fiquem totalmente nas mãos da empresa multinacional.

Enquanto o sindicato está fechado e os trabalhadores não têm por onde recorrer, os donos da Vivo ficam assistindo de camarote, de suas casas, enquanto as contas bancárias vão se avolumando, enquanto os trabalhadores se sacrificam, correndo riscos sérios de contaminação pelo Covid-19.

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