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31 de Março

Por que sair às ruas contra a ditadura de ontem e de hoje?

O PCO e os Comitês de Luta, junto com companheiros da base do PT, da CUT e de outras organizações populares e da esquerda estão convocando atos no Brasil e exterior

Ao mesmo tempo em que intensificam o genocídio contra o povo brasileiro, deixando morrer mais de 3 mil pessoas por dia, sem adotarem quaisquer medidas reais de combate à pandemia, os governos da extrema direita e da direita golpista, de Bolsonaro, Doria e companhia, com apoio do reacionário Congresso Nacional e dos políticos de direita que se passam por juízes do Supremo Tribunal Federal (STF), vão impondo ao País um regime de violação dos direitos democráticos do povo cada vez maior.

A falta de testes, falta de vagas nos hospitais, falta de leitos nas UTIs, falta de equipamentos, de oxigênio etc. não são obra do acaso, nem da ação divina, mas resultado concerto da política do regime golpista de “deixar o povo morrer” para “socorrer” os bancos e grandes capitalistas em crise. Essa direita já provocou a morte de mais de 420 mil brasileiros (segundos estudos de universidades e fundações que denunciam a falsificação dos dados oficiais) e caminhamos para superar nas próximas semanas a marca de meio milhão de mortos. 

Enquanto isso, os genocidas estão impondo a volta de mecanismos da ditadura militar como a famigerada Lei de Segurança Nacional (LSN).

Nas últimas semanas, depois da prisão ilegal do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), por “crime de opinião”, manifestantes foram presos em Brasília por erguer uma faixa com os dizeres “Bolsonaro genocida” e dezenas de pessoas estão sendo processadas por postarem mensagens e imagens de protestos contra o presidente por ocasião de sua visita recente a Uberlândia (MG). Todos acusados, de forma ilegal, de transgredir a LSN.

Na Polícia Federal, o número de inquéritos abertos com base nesta  lei quase triplicou nos dois primeiros anos do governo Bolsonaro. No Congresso Nacional, dominado pelo “centrão” e pela extrema direita, tramitam diversos projetos que visam tornar ainda mais repressivas as leis antiterroristas aprovadas em 1999, 2001 e 2016. Dentre elas, algumas que propõem caracterizar como atos de terrorismo ações derivadas de manifestações sociais ou a invasão de bancos de dados na Internet, visando claramente impedir vazamentos de informações das armações da burguesia e da direita, como no caso do documentos da Lava Jato que foram vazados por um hacker.

A tudo isso se soma, ameaças de golpe militar e outras propostas de fechamento do regime político.

Os apoiadores da ditadura de ontem, querem levar o regime golpista atual para o caminho de um arbítrio ainda mais profundo, impondo uma ditadura total, em substituição ao regime profundamente antidemocrático hoje existente.

Essa política visa garantir os interesses dos bancos e dos grandes tubarões capitalistas (principalmente internacionais) que estão lucrando com o sofrimento do povo. Querem garantir condições para reprimir a revolta do povo contra a situação de desemprego, fome, miséria e morte que tende a explodir, ameaçando os alicerces do regime atual.

Eles sabem o que está por vir e que não é nada bom para o povo brasileiro que já vive um dos piores momentos de sua história. O  presidente da Abredif (Associação de Empresas e Diretores do Setor Funerário), Lourival Panhozzi, divulgou nesta semana, na imprensa capitalista, dados que apontam que o país tem um estoque de cerca de 100 mil urnas funerárias ao mesmo tempo em que estimou que serão necessárias mais 400 mil para conseguir absorver o número de óbitos por conta da pandemia.

Diante disso, os sádicos da extrema direita estão se organizando para comemorar os 57 anos do golpe militar e celebrar o apoio ao governo ilegítimo de Jair Bolsonaro que, junto com governadores golpistas e outras instituições do regime são os responsáveis pela situação de caos e retrocesso que domina o País.

Os que querem comemorar o aniversário do golpe militar de 1964, são os mesmos que estão tentando impedir toda forma de protesto da população contra os desmandos dos governos estaduais e do governo federal diante do desemprego, da fome e da morte. Os mesmos que vêm reprimindo violentamente a população trabalhadora, buscando responsabilizar o povo pela pandemia para ocultar a responsabilidade dos verdadeiros criminosos e genocidas, que estão à frente dos governos federal, estaduais e municipais, do Congresso Nacional, do Judiciário e das grandes corporações capitalistas.

Essa direita fascista e genocida não vai ser parada com discursos, conversas amenas e atividades na internet. Isso só é possível por meio da mobilização dos explorados, por suas reivindicações imediatas diante da crise, contra a política genocida de Bolsonaro e de toda a direita golpista.

Dia 31, eles querem comemorar, a morte, a tortura, o assassinato de pessoas indefesas, a violação dos direitos do povo.

O PCO e os Comitês de Luta, junto com companheiros da base do PT, da CUT e de outras organizações populares e da esquerda estão convocando atos na maioria das Capitais e em várias cidades do interior do Brasil – e também em vários outros países – no dia 31 de Março contra a ditadura. 

A esquerda precisa se erguer, abandonar a política de capitulação diante da direita “científica” e de conciliação com os genocidas do povo brasileiro  e chamar o povo a sair às ruas.

Dia 31, todos às ruas contra a ditadura de ontem e de hoje!

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