O governo ilegítimo do fascista Jair Bolsonaro está deixando a população cada vez mais sem emprego. De vinte e sete estados do país, 19 unidades da federação, mais o Distrito Federal, foram recordistas na taxa de desemprego segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As maiores taxas foram verificadas em estados do Nordeste; as menores taxas, no Sul.
O dados apresentados pelo Instituto confirma, também, que os negros foram mais penalizados pela crise no mercado de trabalho, tanto os homens como as mulheres. Jovens e brasileiros com menor escolaridade também tiveram taxa de desemprego superior à média nacional.
Segundo o IBGE, as maiores taxas de desemprego em 2020 foram verificadas na Bahia (19,8%), Alagoas (18,6%), Sergipe (18,4%) e Rio de Janeiro (17,4%), enquanto as menores, como Santa Catarina (6,1%), Rio Grande do Sul (9,1%) e Paraná (9,4%).
Em São Paulo, a taxa foi de 13,9%, também recorde para o estado, mas bem mais próxima da média do país.
O nível de ocupação ficou abaixo de 50% em 15 estados, incluindo todos da região Nordeste. Em Alagoas, apenas 35,9% das pessoas em idade para trabalhar estavam ocupadas em 2020. No Rio de Janeiro, apenas 45,4% tinham um trabalho.
Os jovens e negros são os mais afetados
Somando os negros e pardos temos uma taxa de 33%, um terço da população, sendo os negros 17,2 e os pardos 15,8%, superando, de longe, a média nacional. Já a taxa dos brancos (11,5%) ficou abaixo da média, disse o IBGE, que já é uma situação catastrófica, porem, destoa totalmente da realidade do país, onde o que se apresenta é muito no dia a dia é muito pior.
Entre os grupos etários, os jovens foram os mais afetados pelo desemprego no quarto trimestre. No grupo das pessoas de 18 a 24 anos, por exemplo, a taxa de desemprego ficou em 29,8%.
Seguindo os dados do Instituto, os brasileiros com ensino médio incompleto também tiveram desemprego maior do que a média, com 23,7%. Na outra ponta, a taxa do grupo de pessoas com nível superior completo foi de apenas 6,9%.
Contrariando totalmente os argumentos falaciosos do golpista, neoliberal, banqueiro e ministro da economia Paulo Guedes, de que os trabalhadores não estão trabalhando porque não estão procurando emprego, os dados do IBGE mostra que, “o quarto trimestre de 2020 foi o último em que houve liberação do auxílio emergencial. Desde setembro, porém, o valor foi reduzido para R$ 300, ante os R$ 600 pagos nos meses anteriores. Com a redução, a taxa de desemprego passou a sofrer maior pressão, com mais gente em busca de uma vaga”.
É preciso reduzir a quantidade de horas trabalhadas dos operários para 35 semanais, para poder ampliar a quantidade trabalhadores no mercado.
É preciso também tirar do poder o Bolsonaro, bem como todos os golpistas, para que tenha alguma mudança com relação à classe trabalhadora e, nesse sentido os próprios negros que são em maior número no país, como apresentado nesse artigo, os mais afetados devido à crise desse governo golpista.