No dia 13 de setembro de 2021, o governo mais imbecil e antinacional que o país já teve, tomou mais uma medida idiota para agradar sua trupe de milicianos fascistas institucionalizados nos aparelhos de repressão do Estado. Bolsonaro lançou por meio de Medida Provisória o Programa Habitacional “Minha Casa, Minha Milícia”.
A medida ocorreu, como forma de agradar e conter o descontentamento de sua base social, após o poder executivo efetuar um recuo estratégico, depois de mostrar para a direita golpista que tem mesmo bala na agulha, ao colocar 125 mil fascistas nas ruas apenas em São Paulo.
O governo genocida, que zerou o orçamento para habitações de interesse social, criou esse programa Habite Seguro (Programa Nacional de Apoio à Aquisição de Habitação para Profissionais da Segurança Pública). O programa é voltado para agentes de segurança pública com os rendimentos brutos na casa de R$7 mil mensais. Ou seja, para a pequena burguesia e o oficialato, os grandes chefes milicianos.
Enquanto isso, o povo e os praças ficam chupando o dedo. Esses agentes da repressão são os mesmos que, através de suas milícias fascistas, expulsam e tomam as casas de trabalhadores beneficiários de Programas Habitacionais para pessoas de baixa renda. Basta pesquisar para verificar os milhares de casos.
Esse programa habitacional vem junto à redução na taxa de juros para habitação por parte da Caixa Econômica Federal. Só que isso ocorre em um momento quando o povo está privado de ter acesso aos programas habitacionais, que têm privilegiado apenas a pequena burguesia. Exemplo disso é o caso do chamado “Casa Verde e Amarela”, que é um verdadeiro fiasco.
O “Minha Casa, Minha Milícia” foi idealizado através do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), com o objetivo de distribuir privilégios aos policiais e militares golpistas pelo trabalho de reprimir o povo e perpetuar o golpe. Sua criação foi realizada em um momento em que Bolsonaro e o GSI avaliaram que seria preciso conter sua base social fascista, porque a direita golpista de “sapatênis” já havia ficado intimidada e que seria melhor ir por uma via mais estável para as eleições em 2022. Pois Bolsonaro sabe que, no frigir dos ovos, essa direita de “sapatênis” vai pular no seu colo e tentar impor uma política neoliberal muito mais feroz do que estamos vendo hoje.
Esse tipo de medida, para os trabalhadores sem-teto, é uma afronta e revela que o governo não se sente intimidado, pois ele basicamente sequestra o patrimônio do povo, para comprar sua base social com essa medida.
É necessário dar uma resposta contundente nas ruas no dia 02/10 (Ato Fora Bolsonaro) em todo o país e no dia 05/10 (Ato da Jornada Nacional de Luta pela Moradia) em Brasília-DF com a Caravana dos Movimentos Populares Urbanos.