E aconteceu o óbvio: Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, eleito através de um dos processos mais fraudulentos da história e amplamente apoiado pela esquerda norte-americana de conjunto, acabou reconhecendo o cachorrinho do imperialismo, o golpista Juan Guaidó como presidente da Venezuela, ignorando o governo do ”ditador” Nicolás Maduro, como diria a Folha de São Paulo, Veja ou Estadão.
Recem empossado nesta quarta-feira (20 de janeiro), a administração do governo Democrata através de Anthony Blinden, secretário de Estado, informou que a política de reconhecer o golpista da oposição venezuelana como presidente do país sul-americano continua, informou nesta terça-feira (19 de janeiro). Ele disse aos membros do Senado dos EUA que Biden buscaria “direcionar mais efetivamente” as sanções ao país, que visam destituir o presidente Nicolas Maduro, que sempre denunciou Guaido como um fantoche dos EUA que busca derrubá-lo em um golpe. Blinken disse que o novo governo buscará mais assistência humanitária ao país, o que a esquerda já sabe ou deveria saber que é a senha do imperialismo para um golpe de estado sangrento.“Precisamos de uma política eficaz que possa restaurar a democracia na Venezuela, começando com eleições livres e justas”, ameaçou o secretário de Biden.
Enquanto isso acontecia e a esquerda pequeno-burguesa soltava fogos de artíficio comemorando que o fascismo acabou com a saída do Republicano Donald Trump da Casa Branca, a rede social Twitter, ferramenta que censurou o opositor de Biden durante todas as eleições agora decidiu desferir mais um golpe contra os bolivarianos: supendeu a conta do Parlamento por ”violar regras” na noite desta última terça.
Mostrando na prática a teoria do pau que bate em Chico também bate em Francisco e a burrice da esquerda ter apoiado medidas de censura contra opositores políticos. Este fato político mostra também o resultado da idiotice de ter apoiado um ”fascista” para combater o fascismo, afinal de contas, a contagem de corpos de Joe Biden, um grande golpista e senhor da guerra, é muito maior.
Inimigo do povo, assim como Trump, um explorador capitalista, mas Biden é muito mais destrutivo, vamos aos fatos:
Guerra do Afeganistão, foi o principal nome imperialista na guerra contra o Afeganistão, sua influência foi responsável por destituir generais e fazer pesados investimentos. No mínimo 25 mil mortos.
Iraque: foi o verdadeiro articulador político da carnificina no Iraque, votando a favor da invasão e coordenando as ações genocidas no país do Oriente Médio, resultando no minimo em um milhões de mortos
Iuguslávia mais de 30 mil mortes: Biden foi o responsável pela política externa do governo Bill Clinton, impulsionando as guerras étnicas dentro da Iugoslávia com o objetivo de destruir o país.
Malvinas: Nas palavras do “democrata” Joe, ditas em uma entrevista televisiva de 1982, na qual reportava as deliberações do Comitê de Relações Exteriores do Senado americano, junto ao então Secretário de Estado, Alexander Haig: “É claro que o agressor é a Argentina e é claro que a Inglaterra tem razão, e deveria ser claro para todo mundo que apoia os EUA.” No mínimo 1000 mortos.
Colombia: Biden foi um dos pais do Plano Colômbia, um plano de intervenção econômica e militar na Colômbia e que foi replicado em vários países. Segundo a própria ONU, em 2019, entre 107 e 120 militantes dos direitos humanos foram assassinados na Colômbia.
Mesmo com tudo isso colocado, ainda vai ter um setor muito direitista dentro da própria esquerda que é a favor do imperialismo que vai dizer que Biden é diferente de Trump, mas conforme demonstrado pelos números, o Democrata é igual ou pior que o Republicano. Finalmente, não custa lembrar que Biden já chegou a ameaçar uma intervenção na Amazônia, ou seja, mais um golpe de estado no Brasil, desta vez utilizando o fascista Bolsonaro e sua politica ambiental desastrosa como espantalhos.
Mostrando que precisamos superar uma esquerda que não vai a lugar nenhum, uma total fonte de confusão colocando verdadeiros genocidas como Bide, João Dória e Rodrigo Maia como aliados do povo. Entre Bolsonaro e Joe Biden, Joe Biden é um inimigo muito pior. Não fosse o Joe Biden, Bolsonaro nunca seria presidente.