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Política para inglês ver

Antecipação de feriados em SP é medida farsesca dos “científicos”

Covas segue em a cartilha da direita cientifica, enganar a população com medidas inócuas em quanto o povo morre

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), antecipou cinco feriados na cidade de São Paulo. Os dias 26, 29, 30 e 31 de março e 1° de abril farão as vezes dos feriados de Corpus Christi de 2021 e 2022, da Consciência Negra de 2021 e 2022, além do aniversário da cidade de 2022. Essa é a grande medida do prefeito “científico” para combater a disseminação do Covid-19 com o aumento do isolamento social. Uma medida completamente insuficiente diante da catástrofe provocada pelo vírus e pela inércia dos governos, no entanto, é tudo que a direita civilizada e científica tem a oferecer para a população no que diz respeito ao combate ao vírus.

Serão 10 dias corridos, desde 26 de março até 04 de abril, sem dias úteis, isso considerando os feriados antecipados, os dois finais de semana e o feriado de 02 de abril, Sexta-feira da Paixão. O governo da cidade espera com isso um aumento do percentual de isolamento social. Considerando a experiência passada, em maio de 2020 foi utilizado o mesmo expediente, o governo antecipou os feriados Corpus Christi e da Consciência Negra, tendo como resultado o aumento do isolamento entre 1 e 3 pontos percentuais, ficando com um índice de isolamento entre 49% e 51% nos dias da semana, ou seja, completamente irrelevante.

A cidade de São Paulo já passa da marca de 21.000 mortos e mais de 500.000 mil casos. Os hospitais e as Unidades de Pronto Atendimento sobrecarregadas, há pelo menos 04 casos de pessoas que morreram à espera de uma internação na UTI. Contrastando com esse quadro dramático, a vacinação caminha a passos de tartaruga, permanecendo abaixo dos 6% da população da capital mais rica do país.

A política dos governadores científicos, que procuram se opor à política bolsonarista de ignorar completamente a pandemia, não passa, na verdade, de uma política da aparência. Do ponto de vista prático não há diferença substantiva entre os dois setores da classe dominante, um apenas dissimula, enquanto que o outro se expõe assim mesmo com é.

O isolamento social, o método mais barato de “combater a pandemia”, tornou-se uma panaceia da direita científica, como ele criam uma impressão de que são gestores responsáveis e comprometidos com o combate ao vírus ao mesmo tempo dá a eles um pretexto para aumentar a repressão (toque de recolher, lockdown) e mesmo assim conseguem o apoio de um setor da esquerda pequeno-burguesa desesperada.

O isolamento social da direita é o entanto uma farsa, primeiro é extremamente restritivo, um grande número de trabalhadores continuam trabalhando nas fábricas e outras empresas, segundo, não é dado as condições para que os trabalhadores autônomos e outros setores fiquem em casa, tendo estes milhões de sair para conseguir o pão de cada dia. Por isso, o percentual de isolamento é sempre muito menos que necessário para um impacto significativo na transmissão do Covid-19.

O isolamento dos cientistas é mera propaganda, sem efeito prático significativo no combate à doença. Os efeitos sociais, no entanto, são grandes, aumento da repressão, pessoas presas por trabalharem, aumento da fome, aumento das falésias, aumento do desemprego, isso porque não há contrapartida do governo que simplesmente manda os trabalhadores os comerciantes fecharem as portas e os trabalhadores ficarem em casa, sem nada na dispensa e nem ideia de como irão pagar as contas. Uma política criminosa, tal como é feita.

De outro lado, o isolamento social como medida única não pode conter a disseminação do vírus e muito menos nos tirar desta situação critica, de genocídio que os governos nos colocaram, quando muito é uma política de gerenciamento do genocídio, ou seja, de tentar coloca-lo nos limites do que consideram aceitável para não suscitar crises e revoltas da população.

Em suma, a política de Covas em São Paulo é parte deste gerenciamento sinistro, mas nunca uma política de combater a Covid-19. Para combater a doença é necessário um conjunto de medidas relativamente simples, mas que nunca foram adotadas no país: investimento massivo na saúde, abertura de hospitais especializados e leitos, testagem em massa, gerenciamento dos bairros mais afetados, isolamento organizado e com condições para todos, contratação massiva de profissionais de saúde para atuar nos bairros e focos da doença e, nesse momento, vacinação massiva, nada disso, no entanto é feito.

Muito mais barato para os governo é enganar a população, como se estivessem combatendo a Covid-19, quando na verdade não fazem absolutamente nada. Taí um exemplo desse política, antecipação de feriados, algo inócuo e irrelevante diante do tamanho da crise.

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