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Luta de classes

640 anos da revolta de Wat Tyler

Segue aqui mais um exemplo claro da luta de classes ao longo da história da humanidade

Este ano, a Revolta de Wat Tyler, também conhecida como o Grande Levante ou Revolta Camponesa de 1381, completa 640 anos. O episódio é ainda mais um exemplo claro da luta de classes como motor da história, da luta dos oprimidos contra os opressores. Entretanto, é uma referência arcaica deste fenômeno social no sentido de que ocorreu durante o feudalismo na Inglaterra do século XII, modelo econômico inferior ao capitalismo, que viria logo em seguida. Eis o que ocorreu.

Após a Guerra de Cem Anos, instaurou-se um caos político-econômico na Inglaterra. Com a vitória da França, a monarquia inglesa, como forma de amenizar suas perdas materiais decorrentes do conflito, instituiu pesados impostos sobre a população. Mais uma vez, seriam os pobres os responsáveis por bancar a bagunça dos ricos. Somado a isso, a Europa ainda sofria as consequências da peste bubônica, responsável por matar entre 75 e 200 milhões de pessoas. Ou seja, caos total.

Dentro deste caldeirão, estourou a revolta que levaria ao enfraquecimento da homogeneidade da Idade Média. Diversos setores do campesinato inglês, incluindo até mesmo artesãos locais, levantaram-se em protesto, queimando registros judiciais e abrindo prisões locais. Suas reivindicações iam desde pautas econômicas, como a redução nos impostos e o fim do sistema de servidão, até pautas políticas, como remoção dos altos funcionários e cortes do rei.

A revolta foi extremamente radicalizada e, liderada por Wat Tyler, contou com a destruição de várias construções relacionadas ao governo e, em diversas ocasiões, com o linchamento de inimigos do povo inglês – pessoas associadas à realeza, guardas etc. Com isso, o rei da época, Ricardo II, de apenas 14 anos, foi obrigado a atender às reivindicações dos rebeldes. Todavia, seguindo a clichê moral traiçoeira da classe dominante, Ricardo traiu os camponeses.

Após duramente assassinar os insurgentes, Ricardo organizou, junto ao prefeito de Londres, milícias paragovernamentais para reprimir a Revolta. Após mais alguns meses de combate, a realeza finalmente venceu, executando os líderes do movimento e matando pelo menos 1.500 rebeldes. Entretanto, o episódio resultou numa aceleração da queda do feudalismo em toda a Europa, abrindo espaço para o que futuramente se tornaria o capitalismo.

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