A crise da saúde publica no Brasil, ampliada hoje pela pandemia do Covid-19, vem de forma acelerada se expandindo por todas as regiões do pais, a falta de equipamentos adequados aos profissionais, os demandas por leitos não podendo ser atendidas devido a superlotação, a falha no diagnostico por ausência de testes para o vírus, são algumas das adversidades enfrentadas pelos médicos e enfermeiros de todo o pais nos dias atuais.
Contudo essa rotina de descaso e riscos da qual são submetidos, os servidores da área começa a gerar revolta e indignação, de muitos trabalhadores do setor, como ocorreu essa semana em Belém no Pará. Na noite de quarta-feira dia (15\03), onde durante intervalo de plantão no Pronto Socorro Mario Pinoti, conhecido como (PSM da travessa 14 de Março), os servidores fizeram protestos, denunciando as mazelas do hospital, como faltas de água para lavar as mãos, sabão, Epis, luvas e demais.
” o material que a equipe utiliza de enfermagem, por exemplo, é compartilhado entre todos os pacientes do hospital” disse na manifestação um medico do Pronto socorro.
outro trabalhador da saúde do (PSMP), disse admitir a possibilidade de greve dos servidores e justifica dizendo ter uma negligencia dos poderes de estadual e municipal na saúde também diz sobre a situação no PS : “Não tem avental impermeável, não tem máscara suficiente. Nós temos profissionais doentes, que estão sem atendimento. Não tem nem material para a gente cuidar dos pacientes”.
O Pronto Socorro Mario Pinoti, e um dos principais da capital paraense, alem de atender pacientes de Belém costuma receber pacientes do interior do Pará de áreas distantes da capital, Ao perceber a situação de calamidade do Hospital fica evidente as consequências da politica de desmonte da saúde publica nos estados como perigoso para a população trabalhadora tendo sua grande maioria dependência desses espaços de urgência.
O trabalhadores da saúde, por todo o Brasil que vivenciam hoje uma rotina parecida com a dos trabalhadores do PSMP, devem sim se mobilizar para expor as limitações nos matérias de trabalho para salvar do COVID-19 a população, pois as vidas de centenas de milhares de pessoas estão dependendo de seu trabalho, alem dos risco com que os próprios se submetem ao presta socorro aos enfermos, em ser contaminados também.