Aconteceu, nesta quinta-feira (09), mais um ato contra o aumento da passagem em São Paulo. Como da primeira manifestação, ocorrida na terça-feira (07), o ato agrupou centenas de pessoas que estão dispostas a derrotar o reajuste da passagem nas ruas.
Antes de mais, é preciso conferir às manifestações contra os aumentos das passagens a real motivação do povo estar nas ruas: é um protesto contra o governo do PSDB, que, para variar, baixou a porrada nos manifestantes na atividade desta quinta.
A repressão de Doria se organizou, pela Polícia Militar, para atirar bombas de gás de efeito moral contra os manifestantes, isso depois da PM simplesmente fechar o acesso ao metrô República, por decisão própria. O fato já havia ocorrido na manifestação de terça, a repressão impede que os manifestantes sigam para suas casas após o ato, fechando o metrô, o que gerou revolta dos que ali estavam, depois de caminhar da Praça da Sé até a República, em um ato que teve como destaque a bateria Zumbi dos Palmares.
Como em outras oportunidades, é preciso, em primeiro lugar, denunciar, nessas manifestações, os mentores dos ataques contra o povo. É preciso lutar pelo fora Doria, homem que nunca andou de transporte público, que, na verdade, é contra que exista transporte para o povo.
É preciso que as organizações dos trabalhadores, sindicatos, partidos de esquerda, se somem à luta para derrotar os ataques da direita, de conjunto, e colocar em marcha, nacionalmente, um grande movimento pela derrubada de Bolsonaro, que é o instigador e financiador dos desmandos cometidos contra o patrimônio do povo.
A PM cumpre o seu papel, de trucidar a população e suas mobilizações, assim, o movimento deve levar adiante a luta pela dissolução da PM, pelo fim da Polícia Militar, que, conforme já demonstrado, está usando o povo para treinar a corporação contra os levantes das massas.