O Dilúvio de Al Aqsa, protagonizado pelo Hamas e pelos outros grupos da Resistência armada palestina, foi o mais importante acontecimento de nosso século. O evento ocorreu no dia 7 de outubro de 2023 e o Partido da Causa Operária esteve, a todo momento, apoiando de forma incondicional, e com todas as forças de que dispõe, os combatentes palestinos.
Desde esse primeiro momento, o Partido se colocou a tarefa de realizar uma ampla campanha em meio à população, para demonstrar os crimes do estado fictício de “Israel”, demonstrando o papel que o imperialismo tem nesses crimes e como todo o processo que se desenvolve ali se trata de um verdadeiro genocídio do povo palestino.
A campanha agora entra em um novo momento. Após o PCO ter enviado para o Catar uma comitiva com representantes da direção partidária, a fim de conversar com as lideranças políticas do Hamas e recolher deles informações que esclareçam os acontecimentos do 7 de outubro e também de toda a história da ocupação ilegal de “Israel” em território palestino, o Partido resolveu iniciar uma ampla divulgação desse material.
Entre os materiais que serão divulgados, há o vídeo das entrevistas propriamente (que podem ser acessados através do sítio pco.org.br/hamas), um livro que conterá a transcrição das entrevistas e outros importantes textos relacionados à história do Hamas. Além disso, serão produzidos cartazes e adesivos retratando as crianças assassinadas por “Israel” e denunciando as empresas e empresários que apoiam o sionismo. Também serão produzidos novamente os materiais anteriores, como os cartazes com a bandeira da Palestina e a bandeira de “Israel” riscada com um X e adesivos com as mesmas estampas.
Todo esse material precisa chegar às mãos da população, afinal trata-se de uma campanha para que o Hamas possa apresentar o seu lado da história, e isso só terá o efeito desejado se toda a população tiver acesso. Para isso, o PCO, juntamente com os Comitês em defesa da Palestina e outras organizações amigas que possam participar e auxiliar, estará com uma série de novas iniciativas para divulgar a questão da Palestina e a defesa do Hamas.
A primeira delas é a realização de uma banca em São Paulo, na Avenida Paulista, todos os dias, de domingo a domingo. Nessa banca, os companheiros distribuirão panfletos, vendendo jornais, Dossiês e materiais da Loja do PCO, todos relacionados à Palestina. Dessa forma, a campanha chega às mãos da população e também pode encontrar formas de se sustentar financeiramente.
A melhor forma, no entanto, de contribuir financeiramente para a atividade é através da compra de convites para os jantares em defesa da Palestina, os quais já ocorreram em várias cidades do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Curitiba. Muitos outros ainda irão ocorrer. Nessa atividade, os camaradas poderão se alimentar de comida boa, socializar com outras pessoas que defendem a Palestina e ajudar financeiramente a campanha.
A nova atividade com as bancas de rua já ocorreu na última sexta-feira (10), no sábado e no domingo. Nos três dias foi muito bem-sucedida. Confira abaixo algumas fotos:
Confira abaixo o panfleto que será distribuído amplamente para que todos possam acessar a página com o vídeo das entrevistas com as lideranças do Hamas:
A campanha em defesa da Palestina continua se desenvolvendo. Nesse momento, é preciso reagir à ofensiva dos sionistas, que se estruturaram para censurar toda a população nas redes sociais, a fim de impedir que se faça a divulgação do massacre promovido por eles na Palestina. Aliado a isso, também se vê a repressão de quem estiver disposto a sair às ruas para protestar contra os crimes do sionismo. É o caso dos estudantes em boa parte das principais universidades dos EUA, que fazem protestos cada vez mais radicalizados, revoltando os sionistas e o imperialismo norte-americano.
O assassinato dos palestinos, no entanto, não arrefeceu nesse último período. Neste momento, os sionistas tentam tomar conta de Rafá, na fronteira com o Egito. A Resistência Armada, liderada pelo Hamas, impede que a carnificina ali seja ainda maior, apesar de os ataques a civis, prédios residenciais, hospitais, escolas, etc. continuarem. Tudo isso não resultou, no entanto, em nenhuma vitória militar para “Israel”.
O imperialismo está entrando em desespero com a situação política mundial, e a tendência é que se desenvolva um conflito de grandes proporções em todo o planeta, aliado a uma campanha de calúnias intensa contra os inimigos do imperialismo, portanto, é preciso mobilizar o povo e enfrentar o “monstro” com a única força capaz de se contrapor a ele: a mobilização da classe operária.