O governador Ronaldo Caiado (DEM-GO), ordenou que a polícia peerseguisse pequeno empresário que o criticou, por filmar uma repressão absurda de uma senhora que tem uma mãe de 80 anos e precisava ir as ruas trabalhar.
O agredido, que apenas filmou a repressão, o pequeno empresário Gustavo Gayer disse nas redes sociais que “o governador Ronaldo Caiado definitivamente retirou a máscara da decência que ostentou durante muito tempo. Presentemente, o ruralista assumiu definitivamente a sua faceta de tirano, ditadorzinho da pior espécie, que tenta se impor através da força e do cargo que ocupa”.
Indignado, ele denunciou o governador há poucos dias, por que mandou que a sua polícia prendesse e algemasse uma mulher, sem qualquer motivação que justificasse o ato. O ato foi gravado e por isso foi criticado pelo pequeno empresário Gustavo Gayer, que gravou um vídeo sobre ocaso. Caiado não gostou da crítica.
Pouco tempo depois em pleno recolhimento de quarentena Caiado mandou a sua polícia na casa de Gayer. A reclamação do empresário veio pelo desabafo diante a afronta: “Esse governador, um sujeito sem limites e sem escrúpulos está plantando o terror em Goiás. Esse maluco precisa ser freado. Foi assim que o próprio Gustavo Gayer denunciou a atrocidade em vídeo nas redes sociais.
Ronaldo Caiado foi quem armou e fundou, junto com latifundiários, uma organização paramilitar de extrema direita, a União Democrática Ruralista (UDR) que o ajudou a se eleger deputado constituinte, em 1986, para se opor a qualquer reforma agrária.
É necessário voltar aos períodos do nazismo, há quase um século, para encontrar exemplos de controle de população tão extenso e intenso como os que acontecem hoje no Brasil.
Assistimos a militarização da sociedade com a desculpa do coronavírus. Um gigantesco panóptico militar e sanitário, que limita a população a viver trancada e sob permanente vigilância.
Agora a repressão buscando as pessoas em casa por filmarem e denunciarem a brutalidade.
A impressão que nos dão é de um enorme campo de concentração a céu aberto pela imposição de quarentena a todos os seus habitantes sem que o Estado forneça as mínimas condições para o auto encarceramento.
Cidades desertas, onde transita apenas gente da segurança e da saúde. No caso em questão sequer mede-se a temperatura das todas as pessoas na entrada de supermercados, centros comerciais e conjuntos residenciais, é pura brutalidade e repressão.
Se há membros da família em quarentena, apenas um membro tem o direito de sair, a cada dia, para comprar mantimentos. Contudo os guardas e militares empoderados se não gostarem simplesmente algemam e prendem as pessoas, no caso, uma senhora que buscava sustentar sua mãe uma idosa de 80 anos.
A classe operária através de suas organizações devem reagir à militarização e ao gulag que se cria a céu aberto.