A direção golpista da Petrobras anunciou no último dia 22 de maio que os 937 trabalhadores empregados em regime especial nas sete plataformas de exploração e produção de petróleo e gás natural nas unidade de negócios da Bacia de Santos serão transferidos, a partir do dia 1º de junho compulsoriamente, para o estado do Rio de Janeiro.
Além de prejudicar os trabalhadores da Petrobras diretamente afetados, a medida trará efeitos negativos para cerca de mil outros trabalhadores lotados no edifício administrativo do Valongo, em Santos, que servem nas atividades de apoio dos 937 operadores.
Para Fábio Mello, coordenador do Departamento de Imprensa do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP), “podemos estar falando do fechamento de outros 600 a mil postos de trabalho. Isso sem contar o colapso que vai causar na região por causa dos restaurantes e outros negócios criados em torno do Edisa (edifício administrativo da Petrobras, no Valongo), onde hoje trabalham cerca de 2.500 pessoas” (site A Tribuna 22/05/2020)
Há por parte da direita golpista e seus prepostos a frente da Petrobras uma ofensiva gigantesca contra a empresa e consequentemente contra os seus trabalhadores, e tudo isso vai no sentido de sucatear um dos maiores patrimônios do povo brasileiro com vistas à sua privatização.
Nos últimos cinco anos, nas gestões dos “presidentes” Temer e Bolsonaro, quase 18 mil postos de trabalho forma destruídos pelas suas gestões. No começo deste anos a empresa anunciou mais um famigerado Programa de Demissão “Voluntária” com o objetivo de atingir 4 mil trabalhadores, além disso os funcionários da Petrobras, em consequência do total descaso para com os trabalhadores, estão morrendo ou sendo contaminados pelo contágio do coronavírus, que já passam de mil pessoas.
Nesse sentidos, a cada dia que passa, o governo golpista de Bolsonaro e o presidente fantoche da Petrobras aceleram a privatização da empresa sobre a base de um brutal ataque às já precárias condições de vida dos trabalhadores, Contra mais essa medida da direção da empresa que visa liquidar com a Petrobras é necessário que as organizações de luta dos petroleiros preparem imediatamente uma greve contra as demissões, as transferências compulsórias, o sucateamento e a privatização da empresa. Luta essa que deve ter como um dos pontos fundamentais a defesa da palavra de ordem de Fora Bolsonaro e todos os golpistas que vem atacando duramente os direitos dos trabalhadores.