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Palestina

PCO já era 1.000% Hamas antes de 7 de outubro de 2023

Panfleto das Edições Causa Operária com quase uma década de publicação ratifica política do Partido de apoio incondicional ao Hamas e combatentes palestinos

Passada quase uma década da publicação desse panfleto das Edições Causa Operária de 2014, ratificamos nossa política de apoio incondicional ao Hamas e combatentes palestinos. É oportuno revisitar esse momento histórico devido à realidade atual, a fim de demonstrar o acerto avaliativo e político do imprenso, e reafirmar a necessidade de defesa dessa política.

O imprenso foi publicado com dois documentos, uma análise e defesa política denominada “Na luta contra o Estado de Israel, o Hamas tem de ser apoiado incondicionalmente” e uma nota da Direção Nacional do Partido da Causa Operária (PCO), de 5 de agosto de 2014, intitulada “Com Palestinos em Gaza contra o Estado Sionista”.

1.000% com o Hamas

Esse impresso demonstra a reiterada contundência de nossa política de apoio incondicional ao Hamas e demais combatentes palestinos. Expondo o caráter de classes de nossa orientação política, expressa no posicionamento de apoio à luta armada dos povos oprimidos no Oriente Próximo e no mundo.

Traçando um limite entre um posicionamento político revolucionário e um pró-imperialista, nos documentos são expostos os posicionamentos e a base social da análise que os lastreia.

Na luta contra o Estado de “Israel”, o Hamas tem de ser apoiado incondicionalmente

O primeiro documento faz basicamente cinco caracterizações dos acontecimentos relativos à Palestina, para nortear sua defesa política. É um documento mais extenso e amplo, realizando uma análise dos fatos À época e a defesa de um posicionamento revolucionário. 

A primeira caracterização colada no início do texto é de que o que ocorre na “Faixa de Gaza é um genocídio”, promovido pela “ação do tipo fascista” do Estado de “Israel” contra seus opositores. Fazendo inclusive comparações com outras ações fascistas, citando o que “Hitler e Mussolini fizeram na Abissínia, na Tchecoslováquia, Polônia”.

No próximo momento, o texto caracteriza o “recrudescimento da política imperialista”, indicando como causa fundamental que a “crise de 2008 não foi superada”, colocando que a ofensiva imperialista na região também se deve a “uma momentânea alteração nas relações de força da região”.

A próxima questão levantada é “qual a posição que devemos ter diante do problema do conflito”. A essa altura toca-se na limitação e consequente falsidade das posições do tipo “tradicional humanitária” da esquerda, que embora sejam melhores que a direita, são “um apoio inócuo… meramente declarativo, … em certa medida é totalmente dispensável” à esquerda dita revolucionária.

Na sequência é introduzida a questão de um posição eficiente da esquerda para a revolução teria que ser a de “destruição do Estado de Israel”: “A função da verdadeira revolução social é destruir o estado opressor. E essa palavra de ordem tem de ser defendida por todas as pessoas que sejam socialistas e revolucionárias, como também por um verdadeiro democrata.”

O que deixa expresso como nossa posição se diferencia da esquerda pequeno-burguesa é a quinta questão elencada: “Qual o sentido social da nossa posição?”. Aqui é discutido o interesse das classes sociais envolvidas e não as características políticas, citando oportunamente Trótski: “Eu ficaria ao lado do Brasil fascista contra a Inglaterra democrática”

Com Palestinos em Gaza contra o Estado Sionista

O segundo documento é uma nota da Direção Nacional do PCO, assinada em 5 de agosto de 2014. A nota “condena o brutal ataque dos sionista israelenses contra o povo palestino na Faixa de Gaza e apoia a luta revolucionária da população de Gaza”.

Ratificando a análise do documento anterior “Na luta contra o Estado de Israel, o Hamas tem de ser apoiado incondicionalmente”, a nota demonstra a clareza na análise política da Direção Nacional do PCO, tendo sua avaliação confirmadas pelo desenvolvimento histórico da última década.

Colocando o caráter revolucionário da luta armada palestina contra o enclave imperialista, e denunciando “a política do Estado sionista de genocídio e extermínio da população palestina”. O documento mostra a coerência do partido, que se mantém até hoje em oposição à limitada “posição da esquerda nacional, PT. PSOL, PSTU e outros, … quase homogênea no sentido de condenar o massacre, sem adotar uma defesa da revolução palestina contra o Estado sionista”.

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