O impacto da pandemia no mundo artístico, já cataloga também os artistas levados à mortes, que já são dezenas. É digno de registro destacar que há uma tendência à retração da produção cultural, primeiro por fatores da crise econômica, depois pelo impacto psicológico da pandemia nos artistas que será muito enfatizado no futuro próximo.
Experimentamos também fenômenos estranhos em que os ativistas, os movimentos populares, militantes têm que tomar cuidado ao se influenciar tanto pela arte melancólica quanto pela arte apoiadora do fascismo.
A arte está de luto, o Rapper Ty morre vítima da covid-19. Isso mesmo, o rapper britânico Ty foi vitimado fatalmente pela covid-19. O músico morreu aos 47 anos, enquanto sua mulher organizava uma campanha de arrecadação de fundos para ajudar o artista, que foi indicado ao Mercury Prize.
A morte por coronavírus vitimou o músico que foi colocado em coma artificial após ser hospitalizado devido ao covid-19. E, apesar de ter melhorado nos últimos dias, ele faleceu na quinta (7).
A dor se estende aos fãs em todo Mundo. Familiares: “A família deseja agradecer a todos que ajudaram e manifestaram preocupação desde sua internação, mas agora apreciaria o respeito a sua vida privada, para que possam observar o luto na intimidade”, escreveu em um comunicado na página de campanha para o artista.
Registre-se que amigos faziam uma vaquinha online para ajudar o músico durante doença.
A covid-19 tem vitimado fatalmente diversos artistas, no Brasil, Aldir Branco, Daisy Lúcidi, os maestros Martinho Lutero Galati e Naomi Munakata e MC Dumel morreram pela doença. Em escala global, já faleceu um herói do holocausto, Romi Cohn, os cientistas James Goodrich e John Murray.
A lista é extença. Os artistas Ken Shimura, Patricia Bosworth. O guitarrista Bucky Pizzarelli, o pianista Ellis Marsalis, o trompetista Wallace Roney, o cantor country Joe Diffie, o compositor Adam Schlesinger. Os atores Mark Blum, Andrew Jack, Lee Fierro. O dramaturgo Terrence McNally. Os músicos Allan Merrill, John Prine, Lee Konitz, Bicky PuzzarelliAdam Schlesinger, Ciro Pessoa.
Também o desenhista Daniel Azulay. O escritor Luis Sepúlveda. O saxofonista Manu Dibango. O arquiteto Vittorio Gregotti. O cantor Joe Diffie. O fotógrafo Allen Daviau. A maestrina Naomi Munakata. O pianista Ellis Marsalis Jr. O comediante Ken Shimura. O trompetista Wallace Roney. O metre de balé Eilhelm Burmann. O estilista Sergio Rossi. O produtor musical Hal Willner.
A perda em vidas e para a cultura é irreparável. O mundo diminui com estas perdas. O capitalismo é um regime decrépito que não dá solução aos problemas que ele mesmo criou. A cultura e todos nós estamos de luto.