Ao menos três líderes do movimento camponês, membros do Congresso dos Povos e da Coordenação Nacional Agrária, foram presos arbitrariamente nesta terça e quarta (16) sob alegação de crime de “rebelião”, por supostamente “pegar em armas para suprimir ou modificar o regime vigente”.
Robert Daza, Teófilo Acuña e Adelson Gallo, foram presos por serem líderes da luta dos camponeses do departamento de Bolívar e Meta, podendo ser condenados a 13 anos de prisão. Os três são conhecidas lideranças nacionais na luta contra as petroleiras, mineradoras e empresas do setor agrícola multinacionais.
O Movimento Político de Massas Social e Popular do Centro Oriente da Colômbia denunciou que o país vive uma “grave crise social e humanitária”, convocando manifestações pela liberdade dos presos políticos e contra o governo do fascista Ivan Duque, aliado do imperialismo norte-americano e parceiro de Jair Bolsonaro.
Só em 2020 cerca de 255 líderes sociais já foram assassinados, assim como 57 ex-combatentes das FARC, mostrando que a Colômbia se tornou uma ditadura fascista contra os trabalhadores do campo e da cidade, apoiada nas milícias do tráfico de drogas, sustentado pela política imperialista dos Estados Unidos.