Nesta quinta (17) o Partido da Causa Operária (PCO), juntamente com com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Brasília (UnB), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) e a Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (FENET), realizou um ato contra os cortes na Educação e a intervenção federal nas universidades públicas.
O ato ocorreu em frente ao Ministério da Educação e Cultura (MEC) e contou com a presença de cerca de 30 estudantes que gritavam palavras de ordem contra a intervenção do governo bolsonarista nas universidades federais, através de seus nomeados, todos eles, assim como o próprio atual governo, de orientação fascista e de destruição das universidades públicas brasileiras para favorecerem a exploração da educação por grupos de interesse capitalista, muitos deles aliados ao capital imperialista e à família do atual ministro da economia, Paulo Guedes.
Outra palavra de ordem amplamente usada durante o ato foi contra os cortes na educação que vêm ocorrendo de forma sistemática desde o governo golpista de Michel Temer assumiu a presidência após o golpe contra a presidenta Dilma Roussef em 2016. Após as eleições fraudulentas do atual presidente ilegítimo essa situação se agravou ainda mais e a tendência é que os cortes continuem aumentando. A única solução para se reverter esse quadro lamentável seria uma ampla manifestação de todos os setores da sociedade que se preocupam com a manutenção do ensino público e gratuito de qualidade para a toda população. Os estudantes, universitários e secundaristas, assim como professores e trabalhadores devem se unir na defesa da educação pública neste momento.
Os companheiros do PCO ali presentes ampliaram o significado político do ato ao levar palavras de ordens como o Fora Bolsonaro, entendendo que essa é a reivindicação principal para o momento e que é capaz de unificar estudantes e trabalhadores na luta contra o golpe de estado e o atual governo fascista e antipovo.
No ato, apenas o PCO se colocou contra a Educação à Distância (EaD) e, principalmente, contra à volta às aulas, por entendermos que o retorno às aulas de forma presencial, na atual situação da pandemia, colocaria em risco a vida dos estudantes, professores e funcionários da educação, assim como de seus familiares. A EaD é uma modalidade de ensino que agrava as desigualdades sociais brasileiras, uma vez que apenas uma parcela privilegiada dos estudantes pode contar com os recursos necessários para o acesso às aulas à distância.
A Aliança da Juventude Revolucionária (AJR) e o coletivo Faísca são a favor da unidade dos estudantes com os trabalhadores. Após o ato em frente ao MEC vários estudantes se juntaram aos trabalhadores dos correios que se manifestavam em Brasília naquele mesmo momento.