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Desemprego e o povo negro

71% dos demitidos durante a pandemia foram negros

Os negros são a maior parcela de desempregados e os que recebem os piores salários

Desde o golpe na presidenta Dilma Roussef em 2016, a política aplicada resultou em grandes prejuízos para toda a população, o “desemprego” atinge 14 milhões de pessoas, isso sem considerar os mais de 10 milhões de “desalentados” que não procuram mais trabalho, mais da metade da população economicamente ativa (PEA) está desocupada.  Em especial, o povo negro é maior prejudicado com desemprego, as pessoas negras são maior parte dos trabalhadores terceirizados, dos trabalhadores informais, dos trabalhadores subempregados.  

Os negros são os que mais necessitam dos benefícios sociais como bolsa família que foram cortados aos milhares, do auxílio emergencial que vai ser extinto, são a parte da população que morre de fome e de coronavírus. Os negros são as maiores vítimas do estado que os mata através da Polícia Militar, que também nega direito a saúde públicas, são os que não possuem casa própria, os que possuem os mais baixos salários e os não possuem direito a educação e qualquer outro. 

O povo negro tem sido a maior vítima do golpe de estado no Brasil, são estas pessoas a maior parte dos que perderam seus empregos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), dos mais de 1,9 milhão desempregados do último trimestre do ano de 2019 até o primeiro trimestre de 2020, os negros correspondem a mais 71%. São aproximadamente 1,4 milhão de negros desempregados contra 562 mil brancos desempregados. A situação das mulheres negras é ainda pior, 887 mil ficaram desempregadas neste período contra 643 mil mulheres brancas.  

A mesma proporção de pessoas negras desempregadas se verificou no período compreendido entre o primeiro e segundo trimestre de 2020, dos 8 milhões de desempregados os negros eram 6,3 milhões de pessoas. No setor privado sem carteira, a situação é semelhante, dos 2,1 milhão de pessoas desempregadas, 70% são negras (614 mil pessoas). A taxa de desocupação dos homens negros passou de 11,8% para 14%, enquanto a situação da mulher negra piorou ainda mais passando de 17,3% para 18,2%. O rendimento médio dos brancos ficou acima dos negros, enquanto os homens brancos tiveram valor de R$ 3.484 e mulheres brancas R$ 2.660, os homens negros tiveram R$ 1.950 e as mulheres negras R$ 1.573. 

Esses dados escancaram a realidade dos negros em geral que são a maior parcela de desempregados e ainda possuem os piores salários. Com maior desemprego, salários congelados e preços dos alimentos elevados, os estão sendo empurrados para a fome e para criminalidade. Não é a maior repressão estatal que resolverá os distúrbios sociais que resultam da desigualdade social imposta pelo capitalismo, a polícia militar já mata os negros como baratas, os presídios de todo país caminham a passos bem largos para o encarceramento de 1 milhão (maioria negros). A luta do povo negro por sua existência é a luta contra o golpe de estado no país, a luta por Fora Bolsonaro e por Lula presidente.

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