Segundo dados obtidos pelo o Brasil de Fato, através da Lei de Acesso à Informação (LAI), publicados no Dia do Professor, no portal 247, mais de 111 professores da rede estadual de São Paulo foram afastados por transtornos mentais ou comportamentais. No primeiro semestre ano de 2019 já soma 27 mil licenças médicas por depressão entre outros transtornos.
Diversos professores estão afastados pelas condições insalubres que convivem na escola, pois nas escolas e principalmente nas salas é um barulho acima do permitido, numero excessivo de alunos, falta de ventiladores, falta de material didático e até carteiras.
Na maioria das escolas faltam funcionários para limpar as salas em a troca de turnos, pois da manhã pra tarde só teriam 10 minutos para executar a tarefa. Um absurdo que estressa todos os funcionários da educação.
Nos diversos municípios do Estado de São Paulo, os professores doentes não tem tratamento adequado nas especialidades de psiquiatria e psicologia. Na esmagadora maioria é atendido por clínicos e nunca fazem terapia.
Um estudo revelou que 59% dos educadores com depressão não têm acompanhamento médico regular, o excesso de trabalho é um dos vilões. A maioria dos professores tem dupla ou tripla jornada de trabalho, muitas vezes ultrapassando 11 horas de trabalho com aluno e isso certamente não é recomendável.
Esses dados são apenas um retrato da realidade, pois deve ter mais diversos professores que estão trabalhando doente ou se auto medicando.
Tem muitos professores com doenças psicológicas que a secretaria de educação barra a licença ou apenas concede metade da licença, com isso, obriga uma parcela faltar muito por causa da doença ou abandonar a função.
Diante de todas as barbaridades cometidas pelos golpistas contra os professores paulistas, devemos nos mobilizar para a assembleia do dia 18 de outubro e aprovar uma greve por tempo indeterminado. Fora Doria! Fora Bolsonaro!