Desde o final do ano de 2017, o golpista de plantão daquele período, Michel Temer, começou a destruir a legislação trabalhista, retirando diversos direitos dos trabalhadores, rasgando a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) etc. Dentre esses ataques, está a proibição do desconto em folha do imposto sindical, bem como, todas as contribuições. Os golpistas também quiseram fazer a mesma coisa com as mensalidades sindicais e a imposição de, nas negociações das campanhas salariais, o percentual de reajuste não poder ter aumento real, ou seja, somente a famigerada inflação, a qual é totalmente maquiada pelo governo golpista do fascista Bolsonaro.
No início do ano, o fascista Jair Bolsonaro, que assumiu o governo através do golpe, após eleição fraudada, continuou com os ataques ao conjunto dos trabalhadores e a população explorada, onde instituiu que não se pode aposentar, com a reforma da previdência, e várias outras medidas, fazendo dos operários verdadeiros escravos. Não retirou, ainda, o seguro desemprego, mas quer taxar em quase 10%. Está retirando os 10% da multa rescisória do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS) que os patrões pagam quando das demissões, repassando o ônus para os desempregados.
Outra medida que este fascista está procurando impor é a extinção dos órgãos representativos dos trabalhadores e a forma utilizada é a de estrangular os sindicatos impedindo que os trabalhadores os financiem, numa tentativa de evitar as mobilizações, tolhendo-os.
Os patrões sempre se colocaram contra qualquer organização de luta dos trabalhadores, mas as toleravam; agora, com as medidas do governo de ataque a essas organizações, como forma de pagamento do financiamento do golpe, os patrões atuam muito mais livremente.
A volta da escravidão
Os patrões que sempre se recusaram a fornecer o Comunicado de Acidentes do Trabalho (CAT), agora vão ficar livres para aprontar muito mais, uma vez que não vão ter fiscais do governo para denunciá-los e, não haverá mais Normas Regulamentadoras (NRs), principalmente quando se refere à saúde e segurança. Os acidentes e doenças do trabalho que, anteriormente já estavam atingindo mais de quatro milhões, conforme Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) juntamente com o extinto Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com a política de terra arrasada contra os operários, já dá para imaginar quão será o caos dentro das fábricas.
Extinção das entidades representantes dos trabalhadores
No congresso, os parlamentares golpistas estão afoitos para terminar a destruição dos sindicatos. O relator golpista Fábio Trad do PSD/MS retirou da Proposta de Emenda constitucional (PEC), chamada de PEC da reforma no sistema sindical, cujo trecho retirado dizia que “é obrigatória a participação das entidades sindicais na negociação coletiva de suas respectivas representações, que será custeada por todos os seus beneficiários e descontada em folha de pagamento”. O golpista propôs ainda retirar artigo que trata da contribuição para negociação coletiva e da composição e atribuições do conselho.
Os ataques que a classe trabalhadora, bem como, o conjunto da população explorada é consequência do golpe e, para acabar com todos esses ataques é necessário a mobilização de conjunto da população através de comitês de luta, organizados em cada fábrica, bairros, municípios e estados do país.