No último dia 21 de agosto a direção do Banco do Brasil divulgou Fato Relevante através de nota à imprensa no sítio do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, a intenção de alienar a sua participação que excede o controle acionário do banco.
Tal medida do governo golpista, Bolsonaro, é mais um passo para consolidar a entrega do Banco do Brasil para os banqueiros privados nacionais e internacionais. Há uma política deliberada da direita golpista em entregar todo o patrimônio do povo brasileiro a preço de banana para os abutres capitalistas nacionais e internacionais, que querem, de todas as formas, abocanhar toda a riqueza nacional.
A venda das ações do banco vai no sentido de preparar a privatização. Com a nova oferta de ações o governo, que detém, hoje, 50,7% das ações cairá ainda mais podendo chegar no limite para o controle da empresa que é de 50% mais um da sua participação acionária.
Recentemente a direção do BB realizou uma “nova” reestruturação com o fechamento de centenas de dependências e agências em todo o país o que ocasionou milhares de demissões e descomissionamentos na empresa, além de desfazer de ativos e etc. como forma de enxugamento do quadro funcional e de dependências na perspectiva de pavimentar esse caminho da privatização.
Não é por um acaso que na semana passada o Ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou a privatização de 17 estatais, dentre elas a gigante Empresa de Correio e Telégrafos, e também as declarações do presidente do BB, Rubem Novaes, que o “o BB privatizado seria mais eficiente”, como prova do que está por vir para os trabalhadores do BB
Esse é um dos fundamentos do golpe de estado dado no país, orquestrado pelos Países imperialistas juntamente com a burguesia nacional: aprofundar a política de ataques aos trabalhadores e de toda a população em geral. É a mesma política de FHC e de Temer, de privatizar as empresas públicas a preço de banana em favor dos grandes capitalistas.
Os golpistas brasileiros são verdadeiros servos das máfias econômicas e políticas internacionais, as quais têm como objetivo destruir todos os direitos de todos os trabalhadores e roubar a riqueza e o patrimônio público nacionais para garantir seus lucros.
Contra essa política de rapinagem e de terra arrasada é necessário intensificar a mobilização contra o golpe de estado, organizando comitês de luta nos locais de trabalho, nos bancos, nas fábricas, bairros e escolas.