Denunciam no Equador perseguição a líderes da Revolução Cidadã

Quito, 15 de abril (Prensa Latina) – O Movimento Compromisso Social pela Revolução Cidadã, denunciou hoje que o governo equatoriano tenta forjar um suposto delito contra a segurança do estado, para perseguir à direção dessa formação política.

 

Em um Comunicado Oficial, disponível nas redes sociais, o agrupamento indicou que a intenção do executivo liderado pelo presidente, Lenin Moreno, é calar e bloquear aos equatorianos o direito ao protesto, à liberdade de expressão e de pensamento.

De acordo com o texto, a arremetida concentra-se agora nas figuras de Ricardo Patiño, ex-ministro de defesa e Virgilio Hernández, ex-deputado constituinte e nacional, contra quem se teriam emitido ordens de detenção, por organizar e convocar a uma marcha nacional em 16 de abril.

‘Enquanto Moreno fala de direitos humanos, de liberdade de expressão e diálogo, na prática persegue, difama e procura destruir aos líderes da Revolução Cidadã e a todo aquele que critique seu gerenciamento ou exija explicação de seus atos de corrupção como o caso INA Papers’, refere o comunicado.

Assim, depois de reiterar a denúncia mundial do que denominaram uma campanha de amedrontamento, mencionaram como em dias recentes a ministra do Interior, María Paula Romo, acusou sem provas a Patiño.

Segundo o documento, a manifestação que se realizará em defesa dos direitos humanos, é uma demanda da cidadania, além de um mecanismo garantido na Constituição.

Nesse sentido, o Comunicado indica que a marcha ‘se faz eco da raiva mundial contra Moreno e sua violação ao território equatoriano na embaixada de Londres, além do entreguismo e submissão aos ditados de Donald Trump’.

A ação anunciada para amanhã insere-se nas demandas pela liberdade de Julian Assange, a partir de 11 de abril, quando a administração nacional decidiu lhe retirar sua condição de asilo diplomático e suspender seu naturalização, depois do qual foi detido pelo Reino Unido.

Assange permaneceu, desde 2012, na embaixada de Quito em Londres, que o acolheu ante o temor de perigo para sua vida se era extraditado a Estados Unidos, principal alvo de filtragens de documentos secretos no Wikileaks, publicação fundada pelo australiano.

A detenção do ativista gerou amplas críticas em nível internacional, protestos e pedidos por sua libertação.

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