Em denúncias infundadas, quatro lideranças estão presas e mais 15 foram indiciadas pelo Ministério Público de São Paulo.
Sidney Ferreira, Jacine Ferreira da Silva (Preta Ferreira), Edinalva Silva Ferreira e Angélica dos Santos Lima, presos, outras 15 lideranças indiciadas, já foram processadas.
Agora, o conjunto das lideranças de todas as ocupações correm risco de serem indiciadas a qualquer momento, pois o Ministério Público de São Paulo quer transformar os movimentos de luta por moradia, ou seja, o direito de ter um teto, um ato criminoso.
Esta denúncia foi assinada pelo promotor Cassio Conserino e coloca as lideranças do movimento como criminosos e com ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), baseadas em depoimentos sem fundamento e só utilizaram o prédio que desabou no Largo do Paissandu no centro de São Paulo, para ter alguma justificativa e indiciar as lideranças, deixando bem claro que é uma perseguição política ao Partido dos trabalhadores, num primeiro momento, mas contra todas as organizações sociais e movimentos da esquerda do país.
Conforme consultório Jurídico (Conjur) – 07/08/19 – “chama atenção a tentativa de estampar que os movimentos agem com motivação partidária. Conserino afirma que algumas das lideranças são filiadas ao Partido dos Trabalhadores, que obrigavam os moradores da ocupação a votar na legenda ou seriam expulsos”.
Qualquer atuação do judiciário de São Paulo, extensão do PSDB, do governador golpista João Doria e do também golpista prefeito Bruno Covas, que querem despejar todo o conjunto de ocupantes dos prédios abandonados no centro de São Paulo, é para por mais de seis mil moradores debaixo das pontes, dos viadutos, ou seja, colocar todo mundo na rua, com a alegação de que os colocarão em abrigos que já não comportam os moradores de rua, que vem morrendo como moscas na capital de São Paulo é de liberar todos esses prédios para os empresários da construção civil, ou seja, para especulação imobiliária.
O inquérito está na 6ª Vara Criminal da Barra Funda e tramita em sigilo, por determinação da juíza Erika Soares de Azevedo Mascarenhas.