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PR: Dia 10 junte-se aos Educadores em Luta na assembleia da APP

No próximo sábado (10) das 8:30 às 12:30 ocorrerá a assembleia estadual da APP – Sindicato
dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná. Os trabalhadores discutirão os próximos
passos da luta contra o governo Ratinho Jr., bem como a participação na greve nacional da
Educação no próximo dia 13, convocada pela CNTE (Confederação dos Trabalhadores em
Educação).

Retrospectiva da mobilização

15/06. Em assembleia estadual, trabalhadores aprovam greve contra Ratinho Jr. com início em
25/06.

25/06. Greve inicia conforme orientação do FES (Fórum das Entidades Sindicais) e adesão de
várias categorias do funcionalismo estadual (Educação, Universidades, Saúde, Agricultura,
agentes penitenciários etc.)

1/07. Primeiro ato estadual dos servidores. Segundo a direção da APP, 58 ônibus saíram de
todas as regionais do estado para a capital. O ato foi grande e resultou na instalação de um
acampamento na praça em frente ao palácio do governo.

02/07. Greve ganha força após proposta miserável do governo
PR: Gov. quer miséria em 4 anos, ampliar a greve pelo Fora Ratinho!
PR: Contra Ratinho Jr. servidores gritam “Isso é fraude eleitoral”
O movimento ganhou força com adesão de mais categorias. Segundo levantamento da
APP-Sindicato, só os trabalhadores em Educação tinham 70% da categoria participando do
movimento naquele momento.

9/07. No segundo ato estadual, novamente servidores de todas as regiões do estado ocuparam
Curitiba contra o governo, no último dia antes do recesso parlamentar. Após serem chamados
de vagabundos pelo deputado bolsonarista Missionário Arruda (PSL), os servidores ocuparam
a ALEP (Assembleia Legislativa do Paraná) e suspenderam a última sessão antes do recesso
botando os deputados direitistas para correr.

 

Fora Feder ou Fora Ratinho

Desde a assembleia que aprovou a greve, ficou expressa a divisão de duas políticas: Fora
Ratinho, que entrava em se choque direto contra o governo de conjunto; e Fora Feder, que
defendia apenas a demissão do secretário da Educação.

Enquanto a última baseia-se no ataque ao secretário coxinha enquanto pessoa – “ele é
multimilionário, acionista do grupo Multilaser, privatista etc” – e no argumento de que os
ataques à Educação são feitos pela secretaria da Educação sem que tenham relação com o
governo. A primeira pretende barrar os ataques contra os trabalhadores em Educação através
da derrota do governo de conjunto. A indignação da nossa base é contra a política bolsonarista
do governo do Paraná. Ratinho tem dado continuidade à política do governo tucano de Beto
Richa (PSDB), do qual foi secretário. Mantém congelados os salários do funcionalismo, os
investimentos no setor público, aprofunda os ataques aos direitos dos trabalhadores. Quer
congelar por 20 anos as carreiras dos servidores e incluir o Paraná na reforma da previdência
de Bolsonaro. Logo, os ataques contra os trabalhadores não são erros pontuais de um
secretário, mas sim o programa político do governo.

Para derrotar esse programa de extrema direita, portanto, precisamos mobilizar os trabalhadores da Educação contra o governo. A política de demissão do secretário, ao querer resolver o problema por dentro das instituições, mascara o caráter de classe do Estado e leva os trabalhadores a legitimarem o governo fraudulento de Ratinho, defendendo sua manutenção. Foi precisamente sob essa orientação que a greve foi suspensa no dia 13/07.

Na próxima assembleia e neste 2° semestre é necessário defender “fora Ratinho e todos os
golpistas”, chamar os trabalhadores à lutarem sem ilusões no regime golpista, utilizando
suas organizações (partidos, sindicatos e movimentos sociais) para lutar contra a burguesia, que quer destruir a Educação pública.

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