A indústria dos EUA obteve seu patamar mais baixo em setembro de 2019 se comparada com todos os meses desde junho de 2009. No índice que mede a movimentação industrial, em setembro os EUA obtiveram o índice de 47,8. O índice em junho de 2009 era de 46,3. Com isso podemos perceber que desde a crise de 2008, o capitalismo não conseguiu se reerguer, continuando nessa crise até agora.
A crise do capitalismo que se estende desde 2008 demonstra como o capitalismo não pode mais avançar e continuar a produzir, por isso se intensificam os ataques imperialistas aos países atrasados, para que, com a destruição de sua indústria nacional, seja possível remanejar essa mesma indústria em outros locais e se criar a ilusão de que a produção cresce.
Foi assim por exemplo com a extinção do bloco dos países que possuíam estados operários, sobretudo no leste europeu. Com a queda da União Soviética, por exemplo, houve um grande avanço dos países imperialistas sobre as empresas que antes eram estatais desses países, o que justificou certo avanço econômico e a ideia de que existiria um livre mercado, o que na realidade já não existe desde a formação dos países imperialistas no final do século XIX.
Antes de 2008 acontecer, o que puxava a economia mundial para cima era o crescimento da indústria da China. Após a crise e o início de um período em que a China não consegue manter um alto patamar de crescimento, a economia como um todo não consegue avançar no planeta.
A crise de 2008 nunca foi superada. As bolsas de todo o planeta vêm operando em negativo desde então. Temos a falência de inúmeras empresas imperialistas em países como a Inglaterra, como é o exemplo da empresa Thomas Cook, primeira empresa do ramo turístico do mundo, e que faliu recentemente. Essa crise demonstra como o capitalismo agoniza e como há a necessidade dos países imperialistas, que mandam no sistema capitalista, de dar golpes de estados em países que em alguma medida se oponham à sanha imperialista para tentar dar um fôlego a uma economia agonizante.
Somente com toda a produção pensada para suprir as necessidades reais do ser humano, sem estar voltada para o interesse do lucro, é que a industria poderá crescer novamente.