O Frigorífico do grupo JBS/Friboi de Juína, cidade de Mato Grosso terá que pagar um valor de dois milhões por essa e várias outras irregularidades que perduram de muito tempo. No entanto, o valor estipulado corresponde ao período de 2014 até agora.
A decisão é da Vara do Trabalho de Juína, que julgou uma Ação Civil Pública do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Conforme o juiz Ediandro Martins, a ausência de alvará de funcionamento do Corpo de Bombeiros, extintores vencidos, além de outros problemas colocavam em risco a saúde e bem-estar dos trabalhadores. Por isso, a decisão fixou 30 dias para o frigorífico obter toda a documentação, sob pena de interdição da unidade.
Com cerca de 300 trabalhadores, no setor de triparia, uma parcela desses operários que manuseiam as tripas, para isso, ao invés de utilizar luva apropriada, ou seja, luva de malha de aço, à medida que usam facas. Os trogloditas dos patrões fazem com que os trabalhadores utilizem as próprias tripas como luvas, o numero de cortes sofridos nos dedos, mãos, braços, etc. é imenso.
Todo o Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA) elaborado pela empresa é desrespeitado, são apenas palavras colocadas no papel, mas que não existe nenhum interesse de cumprir.
Para o JBS/Friboi não existem no dicionário seres humanos, Para os patrões, os trabalhadores são meros objetos. É como se fossem iguais aos escravos no período colonial do Brasil.