Palestina

‘Israel’ assassina uma mulher palestina por hora

Entre as vítimas, 7.920 eram mães, muitas delas mortas diante de seus próprios filhos

Desde outubro de 2023, o exército sionista assassinou ao menos 12.400 mulheres na Faixa de Gaza, segundo registros do Ministério da Saúde local. Entre as vítimas, 7.920 eram mães, muitas delas mortas diante de seus próprios filhos. As estatísticas revelam que, em média, 21,3 mulheres são mortas por dia — ou seja, quase uma por hora — apenas pelos bombardeios, sem contar as que morreram em decorrência da fome e da ausência total de assistência médica, provocadas pelo cerco criminoso imposto pelo enclave sionista.

Além dos assassinatos diretos, as condições impostas pelo regime de “Israel” vêm colocando cerca de 60 mil grávidas em risco iminente de morte. A taxa de mortalidade entre gestantes, mães e lactantes atingiu níveis inéditos, resultado direto dos ataques sistemáticos à população civil. Dados de campo apontam que o bombardeio de maternidades, hospitais e abrigos tem como alvo deliberado as mulheres palestinas, que vêm sendo exterminadas como parte de uma política de extermínio com características genocidas.

O padrão de assassinatos estabelecido por “Israel” revela a intenção clara de impedir o nascimento de novas gerações palestinas. Essa prática, segundo o artigo 2D da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, de 1948, configura crime de genocídio: “impor medidas destinadas a impedir nascimentos dentro do grupo” é uma das definições legais do crime mais grave reconhecido pelo direito internacional.

O sionismo vem utilizando o assassinato em massa de mulheres palestinas como arma para a destruição de toda uma população. Trata-se de um método genocida em curso diante dos olhos do mundo. A resposta internacional não pode se limitar a declarações diplomáticas ou notas de repúdio. É preciso impor sanções reais e imediatas ao regime sionista.

Estados que se dizem comprometidos com o direito internacional devem adotar medidas concretas: embargo de armas, suspensão de acordos comerciais, congelamento de bens de autoridades israelenses, proibição de viagens e o fim de qualquer apoio político, financeiro ou militar a “Israel”. Esses são os passos mínimos para impedir a continuidade dos crimes de guerra e garantir a aplicação das decisões já tomadas pelo Tribunal Penal Internacional, que emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro Benjamin Netaniahu e seu ministro da Defesa. É hora de parar a mão assassina do sionismo.

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