Economia brasileira

Banqueiros nadam em dinheiro às custas dos trabalhadores

Somente sete banqueiros brasileiros acumulam uma fortuna, somadas individualmente, de 60 bilhões de dólares

Nesta semana, a revista norte-americana Forbes divulgou mais um ranking dos maiores bilionários do planeta, e os banqueiros brasileiros figuram entre as maiores fortunas do mundo. A herdeira do Banco Safra, Vicky Safra, lidera a lista nacional, com um patrimônio estimado em US$20,7 bilhões, ocupando a 98ª colocação entre os 3.028 bilionários do ranking.

Entre as dez maiores fortunas do Brasil, sete pertencem a banqueiros. São eles: David Vélez (Nubank) — US$10,7 bilhões; André Esteves (BTG Pactual) — US$6,9 bilhões; Fernando Roberto Moreira Salles (Itaú/Unibanco) — US$6,5 bilhões; Pedro Moreira Salles (Itaú/Unibanco) — US$6,1 bilhões; João Moreira Salles (Itaú/Unibanco) — US$4,5 bilhões; e Walter Moreira Salles Junior (Itaú/Unibanco) — US$4,5 bilhões. Somadas individualmente, essas fortunas chegam a US$60 bilhões, o equivalente a mais de R$340 bilhões, valor que ultrapassa o dobro do orçamento destinado ao Bolsa Família (R$160 bilhões), programa que atende mais de 20 milhões de famílias brasileiras.

Enquanto os banqueiros acumulam lucros bilionários, a categoria bancária amarga perdas salariais contínuas. O salário de ingresso na profissão é de R$2.916,30, valor que não cobre as necessidades básicas de uma família trabalhadora. Segundo o DIEESE, o salário mínimo necessário para isso deveria ser de pelo menos R$7.000. Além da baixa remuneração, os bancários enfrentam sobrecarga de trabalho devido à falta de funcionários, demissões em massa e assédio moral para o cumprimento de metas abusivas. O resultado é um alto índice de doenças ocupacionais, especialmente transtornos psíquicos como estresse, depressão, insônia e dores de cabeça constantes. A categoria lidera o ranking de afastamentos por problemas de saúde no trabalho.

A concentração de riquezas nas mãos de poucos é um reflexo direto da superexploração dos trabalhadores. Os banqueiros ampliam seus lucros à custa do arrocho salarial, da precarização e da intensificação do trabalho. As constantes ameaças de demissão, a pressão por metas e o assédio moral são instrumentos utilizados para aumentar a produtividade, enquanto os empregados são submetidos a condições cada vez mais degradantes.

Diante desse cenário, torna-se urgente a organização de um movimento nacional para barrar a ofensiva dos banqueiros, que seguem aumentando seus superlucros enquanto a classe trabalhadora sofre com o aprofundamento da miséria e da exploração.

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