Leste europeu

Ucrânia rejeita proposta de rendição em Kursk

Líder russo se dispôs a poupar a vida de militares ucranianos que invadiram país, caso eles rendam, assim como prendê-los como prisioneiros de guerra, e não como terroristas

No úlitmo domingo (16), o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia anunciou que as forças de seu país continuarão a invasão à região de Kursk, na fronteira da Rússia com a Ucrânia. Andrey Sibiga declarou que “conforme anunciado oficialmente pelo General [Aleksandr] Syrsky, estamos continuando a operação na Região de Kursk e continuaremos a fazê-lo”, acrescentando que “a operação na região de Kursk é um fator importante e um ponto-chave de discussão em futuras negociações de paz”.

A declaração é dada poucos dias após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ter declarado que as forças russas estão dispostas a poupar a vida dos invasores ucranianos, caso eles se rendam. Putin também declarou que, em caso de rendição, os militares ucranianos seriam presos como prisioneiros de guerra e não como terroristas, o que a legislação russa prevê.

A proposta de Putin ocorre em momento de grande ofensiva das forças russas para recuperar a região de Kursk. Até o momento, 86% das terras anteriormente ocupadas pelos ucranianos já foram libertas, segundo informações divulgadas por Valery Gerasimov, chefe do Estado-Maior russo. Foi igualmente informado que as forças russas realizaram um cerco contra os militares ucranianos que permanecem em terras russas.

Diante desta situação, Donald Trump, presidente dos EUA, pediu a Putin para poupar a vida dos invasores, declarando que “milhares de tropas ucranianas estão completamente cercadas pelos militares russos e em uma posição muito ruim e vulnerável”. O pedido de Trump foi feito no âmbito das negociações pelo fim da guerra de agressão contra a Rússia

Vladimir Zelensqui, o presidente ilegítimo da Ucrânia, por sua vez, afrima que, embora a situação seja “difícil”, “não há cerco de nossas tropas”, o que contradiz o número de baixas já sofrido pelos ucranianos em Kursk. Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o número já supera 65 mil. No mesmo sentido, recentemente o jornal britânico Hull Daily Mail publicou manchete afirmando que as baixas já chegaram a 70 mil.

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