
Oriente Médio
Mais de 2 mil mulheres palestinas foram aleijadas por ‘Israel’
Números expõem a violência direcionada contra elas no conflito e desmentem o mito de que o país artificial é democrático e respeita os direitos das mulheres

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Mais de 2 mil mulheres palestinas sofreram deficiências permanentes devido aos ataques de “Israel”, segundo dados divulgados em março de 2025. Dentre elas, 162 contraíram doenças infectocontagiosas, como infecções por falta de saneamento, enquanto outras tiveram membros amputados por bombardeios ou enfrentaram torturas em prisões israelenses, conforme relatório da Comissão de Assuntos de Detentos. O número reflete a ofensiva iniciada em outubro de 2023, que segue apesar do cessar-fogo.
O jornal palestino Al-Ayyam publicou em 10 de março de 2025 que 12.316 mulheres morreram no conflito até agora, além de 13.901 viúvas assumirem sozinhas o sustento familiar, 17 mil mães perderam filhos e 50 mil grávidas abortaram em condições precárias, como tendas sem assistência médica. Esses dados foram coletados por autoridades de saúde em Gaza e na Cisjordânia, evidenciando o impacto desproporcional sobre mulheres.
Desde o cessar-fogo, em janeiro de 2025, o total de mortos alcança 50 mil, sendo a maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Dos 110 mil feridos registrados, mulheres predominam, muitas com lesões graves por explosivos. Entre os desaparecidos, estimados em milhares sob escombros, a maioria também é de mulheres e crianças, conforme equipes de resgate.
No mês do Dia Internacional da Mulher, os números expõem a violência direcionada contra elas no conflito e desmentem o mito de que o país artificial é democrático e respeita os direitos das mulheres.