Neste domingo (19), o jornal Washington Post, do imperialismo norte-americano, publicou matéria revelando que “Israel” jamais respeitou o acordo firmado com o Hesbolá em novembro de 2024. O cessar-fogo de 60 dias, que previa a retirada das forças israelenses do sul do Líbano, foi sistematicamente violado por bombardeios e avanços das tropas sionistas.
Imagens de satélite e dados de inteligência disponíveis ao público mostram que “Israel” destruiu mais de 800 casas e imóveis em uma área superior a 500 km². Segundo a emissora libanesa Al Mayadeen, essa destruição foi causada não apenas por ataques aéreos, mas também por demolições controladas realizadas por tropas invasoras israelenses com escavadeiras.
Essa destruição só foi possível porque, durante o cessar-fogo violado por “Israel”, as tropas sionistas avançaram para posições que não tinham conseguido tomar durante a guerra com o Hesbolá, devido à resistência dos combatentes libaneses.
Além das estruturas destruídas, pelo menos 27 pessoas foram assassinadas em decorrência dos ataques israelenses desde o início do cessar-fogo, segundo o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
As violações de “Israel” demonstram a fraqueza da entidade sionista e de seu exército, derrotados pelo Hesbolá ao tentar invadir o Líbano, só conseguindo avanços ao violar o acordo firmado.
