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Diário Causa Operária

DCO chega a 4 mil artigos publicados sobre a Revolução Palestina

Com artigos que vão desde entrevistas exclusivas a traduções inéditas de declarações do Eixo da Resistência, DCO atinge nova marca

Nessa semana, o Diário Causa Operária (DCO) chegou ao total de quatro mil artigos publicados acerca da Revolução Palestina, desatada com o início da Operação Dilúvio de al-Aqsa, em 7 de outubro de 2023. A importante marca para a esquerda brasileira, conquistada às vésperas do décimo mês da operação, ocorre no momento de maior fragilidade de toda a história do Estado de “Israel”.

A cobertura feita por este Diário é, de longe, a maior não apenas entre os órgãos de imprensa da esquerda brasileira, mas de toda a imprensa nacional, conforme já exposto em 15 de fevereiro, quando o DCO atingiu a marca de 2.000 artigos publicados. Mostramos, naquela ocasião, que este Diário criou em seu portal um especial dedicado à luta do povo palestino. Nele, são feitas atualizações em tempo real do número de palestinos que são assassinados por “Israel”, para denunciar a monstruosidade desse regime nazista.

A cada etapa da luta entre os palestinos e os seus invasores, o Diário da Causa Operária esteve presente defendendo de maneira incondicional a luta do povo palestino. Na primeira etapa, o DCO cumpriu um papel fundamental para rebater as calúnias da imprensa imperialista sobre a resistência palestina – em especial, sobre a sua vanguarda, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe). Demonstramos, tanto do ponto de vista dos fatos, quanto do ponto de vista da teoria, que todas as ações de violência ocorridas em um território ocupado são de responsabilidade integral dos opressores.

Na etapa seguinte, o DCO passou também a demonstrar como o imperialismo e o próprio Estado de “Israel”, ao contrário do que dizem, se encontram profundamente enfraquecidos. Ao contrário da propaganda sionista, que prometia “exterminar o Hamas”, a situação em “Israel” se dirige a um colapso total, tanto do ponto de vista militar, como econômico e também social. Durante esse período, também nos consolidamos como o principal órgão jornalístico a divulgar e a convocar as manifestações em defesa da Palestina.

No início de 2024, o DCO passou a uma nova etapa da luta dos palestinos. Após a viagem de uma delegação do Partido da Causa Operária (PCO) para o Catar, onde se reuniu com o birô politico do Hamas, este Diário passou a divulgar artigos exclusivos, obtidos diretamente por meio do contato travado com os dirigentes revolucionários.

Nos meses seguintes, com a Operação Promessa Cumprida, realizada pela Guarda Revolucionária do Irã, este Diário voltou a se destacar pela defesa intransigente do país persa frente às calúnias veiculadas pela imprensa golpista – frequentemente reproduzidas pela esquerda. Não apenas demonstramos como a operação iraniana foi um grande sucesso, liquidando o poder de dissuasão israelense, como também denunciamos as mentiras propagadas pela direita contra o regime mais progressista de todo o Oriente Próximo.

No momento em que publicamos nosso 4.000º artigo, a situação no Oriente Médio parece evoluir para um desfecho. “Israel”, completamente acuado pelo Hesbolá no norte da Palestina ocupada, destruído economicamente pela guerra e pela ação dos Ansar Alá, do Iêmen, e ameaçado por uma grande retaliação militar do Irã; atua no desespero. Por um lado, a situação da resistência é tão favorável que o Hamas conseguiu forjar um governo de unidade nacional com todos os principais partidos palestinos. O Hamas conseguiu, também, fazer o governo norte-americano defender publicamente um acordo de cessar-fogo. Por outro lado, a situação de “Israel” é tão desfavorável que até mesmo suas autoridades militares reconhecem a necessidade de fazer um acordo com o Hamas.

Nos últimos meses, acompanhamos cada passo desse processo.

No artigo ‘Israel’ agoniza diante de novas ações do Eixo da Resistência, destacamos as várias ações que ocorriam contra a entidade sionista, mesmo enquanto ela se vangloriava de ter conseguido assassinar algumas centenas de civis nos massacres de Rafá. “Já na faixa de Gaza”, diz um trecho do artigo, “a resistência não tem dado trégua aos sionistas, concentrando as ações na região sul da Faixa. Dentre as operações do Hamas em Gaza, destacam-se o bloqueio militar da Rua al-Din, a principal para o tráfego norte-sul do enclave. As Brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas, também têm realizado ataques de guerrilha em al-Shujaiya, uma cidade no centro-leste de Gaza, contra as forças sionistas, inclusive com o anúncio de ataque a dois tanques Merkava 4, utilizando uma IED Shawaz, uma arma de mão anti-tanque. Outra ação do grupo foi um ataque a míssil TBG (termobárico) a uma unidade israelense entrincheirada na mesma cidade”.

‘Israel’ agoniza diante de novas ações do Eixo da Resistência

Indo no mesmo sentido, mostramos como as promessas de agressão a outros países eram, fundamentalmente, bravatas, uma vez que invadir o Líbano certamente ocasionaria o fim de “Israel”. É o que apresentamos no artigo Irã: invasão do Líbano será inferno eterno para ‘Israel’, em que o ministro das Relações Exteriores Interino do Irã, Ali Bagheri Kani, se pronunciou sobre a possível guerra entre “Israel” e o Líbano.

Irã: invasão do Líbano será inferno eterno para ‘Israel’

O DCO também acompanhou de perto os desdobramentos após a trágica morte do presidente iraniano, Ebrahim Raisi. Não apenas noticiamos a sua morte e as consequências para a luta dos povos oprimidos, como também polemizamos com os setores de esquerda que se aproveitaram para reproduzir a campanha repugnante do imperialismo contra o chefe de Estado persa.

Ebrahim Raisi é a ala mais à esquerda do Oriente Próximo

Como parte da defesa do Irã contra o imperialismo, também homenageamos o líder máximo da revolução iraniana de 1979, o Imam Khomeini, cuja morte completou 35 anos recentemente.

O testamento do Imam Khomeini

No final de julho, o Estado de “Israel” cometeu aquele que provavelmente seria o mais desesperado de todos os seus crimes: o assassinato a sangue-frio do líder do birô político do Hamas, Ismail Hanié, na cidade de Teerã, no Irã. O DCO foi um dos primeiros órgãos em língua portuguesa a noticiar o acontecimento.

Ismail Hanié, líder do Hamas, é assassinado por ‘Israel’

Naquela ocasião, Pedro Burlamaqui, Vinicius Rodrigues e Victor Assis, editores do jornal, entraram ao vivo em uma transmissão, feita em parceria com a Causa Operária TV (COTV), para comentar as primeiras consequências do atentado.

Nos dias seguintes, cobrimos o funeral do líder revolucionário, bem como as principais declarações do Eixo da Resistência, que promete vingança contra a entidade sionista.

Quando ela vier, o DCO estará presente mostrando cada momento.

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