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Causa Operária TV

A crise do imperialismo na Análise Política da Semana

Confira alguns destaques da última edição da Análise Política da Semana

Na última edição do programa Análise Política da Semana, transmitido pela Causa Operária TV (COTV), Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), discutiu a recente censura enfrentada pela emissora devido à sua defesa da Palestina. Segundo Pimenta, “os bolsonaristas fazem campanha a favor de Netaniahu e não há censura nenhuma. A imprensa burguesa faz uma campanha de calúnias e nada acontece. Ou seja, a censura não é revolucionária, progressista, etc. É antidemocrática”. Ele enfatizou que várias organizações que defendem a Palestina enfrentam o mesmo tipo de repressão, citando Breno Altman e a organização Samidoun como exemplos de alvos frequentes de censura.

Pimenta explicou que a censura é uma ferramenta do sionismo e do imperialismo norte-americano, sendo direcionada especialmente contra opiniões contrárias a seus interesses. “A censura se dirige contra o pensamento ‘subversivo, perigoso’. Ela é contra a propaganda que coloca o dedo na ferida”, disse ele, apontando que a crítica ao sionismo e a defesa da resistência armada palestina são os principais alvos dessa repressão.

A perseguição ao PCO

A perseguição ao PCO, segundo Pimenta, não se limita à censura nas redes sociais. Há um ataque mais amplo contra o Partido, incluindo tentativas de sufocar seu financiamento. “O alvo do processo do TSE é o fundo eleitoral. A ofensiva sionista contra o PCO se dirige a acabar com os recursos financeiros do Partido. Cancelaram a monetização de todos os canais”, explicou ele, mencionando que essa semana todos os canais do PCO foram suspensos e relembrando quando o Tribunal Superior Eleitoral impediu a organização trotskista de receber seu fundo eleitoral nas eleições de 2022.

Pimenta afirmou que essa censura é parte de uma política militar do imperialismo, visando preparar o terreno para um enfrentamento militar global. “A censura nas redes sociais, fica cada vez mais claro, é uma política militar do imperialismo. O imperialismo se encaminha para um enfrentamento militar. Rússia, China, Coreia do Norte, Irã e outros estão na linha de fogo do imperialismo”, alertou.

A situação internacional

Pimenta também comentou sobre a situação política internacional, destacando a crise no governo Biden e a ascensão da extrema direita na França. “A imprensa burguesa dos EUA está pedindo a renúncia do Biden, é uma situação catastrófica”, disse ele. Sobre a França, afirmou: “na França há um deslocamento eleitoral fortíssimo em direção ao partido da Le Pen. O Le Monde cita um local tradicionalmente esquerdista, lá o partido teve, nas eleições europeias, Le Pen teve 25% e o PS 17%. Antes a esquerda teve mais que 50% dos votos”.

Ele criticou a esquerda francesa por sua dependência em relação à burguesia imperialista, afirmando que a Nova Frente Popular é uma armadilha que impede uma verdadeira oposição à extrema direita. “A esquerda, invés de apresentar uma alternativa própria, chamou um dos partidos do imperialismo para compor a nova frente popular”, disse ele.

Golpes na América Latina

Pimenta também abordou a questão dos golpes de estado na América Latina, denunciando que o governo dos EUA está por detrás dessas ações. “O golpe na Bolívia foi organizado pelo governo Biden”, afirmou. Ele destacou que essa política golpista do imperialismo é uma ameaça constante, citando exemplos de Honduras, Paraguai, Brasil, Equador e Peru.

Segundo Pimenta, a esquerda deve entender que os democratas norte-americanos não são verdadeiramente democráticos e que os golpes continuarão a ocorrer. “Está na hora de discutir em profundidade a questão do golpe de Estado nos países latino-americanos”, concluiu.

A situação em ‘Israel’

Sobre o conflito entre “Israel” e a Palestina, Pimenta denunciou o assassinato de 10 parentes do líder do Birô Político do Hamas, Ismail Hanié. “Isso só pode acontecer, pois há um esforço do imperialismo de sustentar o morticínio na Faixa de Gaza”, disse, expressando sua solidariedade a Hanié e condenando as ações de “Israel” como criminosas.

Para assistir à última edição da Análise Política da Semana, clique neste link.

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