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Dia da Mulher Trabalhadora

PM desaparece com bandeirão do PCO, roubado no 8 de Março

Antônio Carlos, da Direção Nacional do PCO, esteve na 78º Delegacia de Polícia, onde deveria estar o bandeirão roubado, mas os policias afirmaram que ela nunca passou por lá

Na sexta-feira (22), Antônio Carlos Silva, membro da Direção Nacional do Partido da Causa Operária (PCO), esteve na 78ª Delegacia de Polícia de São Paulo com o objetivo de recuperara a grande bandeira do PCO. A política militar roubou o bandeirão no ato do 8 de março após as organizadoras de cima do carro de som pedirem que os militantes do PCO fossem reprimidos pela polícia.

 

Ao sair da delegacia, Antonio Carlos declarou:

“Estou em frente ao 78º Distrito de Polícia em São Paulo, onde estive acompanhado pelo advogado do Partido da Causa Operária procurando pelo paradeiro da Faixa do PCO que foi presa no último dia 8 de março na manifestação do Dia Internacional da Luta das Mulheres. Segundo declarou a própria Secretaria de Segurança e a própria PM, a apreensão foi a pedido da própria esquerda que comandava o carro de som no ato.

Estivemos aqui procurando pela Faixa e até agora fomos informados que ninguém sabe do paradeiro da faixa. A delegacia que é responsável pelas apreensões realizadas na Av. Paulista, mas a faixa não veio para ca. É preciso confirmar com o escrivão que estava que não estava aqui hoje.

É muito estranho que uma faixa tenho sido apreendida, não sabemos o crime e nem o que aconteceu. É uma arbitrariedade, um ataque a liberdade de expressão que vamos denunciar amplamente.”

Esse é resultado da política repressiva da esquerda. No dia da manifestação, diversos militantes foram agredidos pela polícia militar. Um militante negro por pouco não foi levado para a delegacia e até preso. A grande bandeira do PCO foi quase rasgada e foi roubada pela polícia. E tudo isso aconteceu, pois as autodeclaradas organizadoras identitárias do ato não queriam permitir que as militantes do PCO falassem na manifestação.

Logo no início do ato, a coordenadora do coletivo de mulheres Rosa Luxemburgo, Izadora Dias, foi informada que não teria o direito de falar, apesar de até uma mulher do Partido Verde ter esse direito. Após os protestos das militantes do Rosa, a polícia militar foi chamada. Nesse momento, a exigência da “organização” era tão absurda que a polícia não podia fazer nada. No entanto, ao serem chamados pela terceira vez, com o ato já em movimento, aproveitaram para atacar a grande bandeira e os militantes que a seguravam.

Essa bandeira de mais de 10 metros de comprimento e mais de três metros de altura com Partido da Causa Operária escrito nos dois lados na realidade é motivo de confronto com a esquerda pequeno-burguesa há anos. Diversas vezes tentaram impor que o PCO a abaixasse, nunca tiveram sucesso. Agora, conseguiram impor sua política durante um ato, mas apenas com ajuda da polícia militar assassina do governador bolso-sionista Tarcísio de Freitas.

O PCO seguirá tentando recuperar seu bandeirão ou será obrigado a fazer uma ainda maior para as próximas manifestações de rua.

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