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Desenvolvimento

Cúpula China-Ásia Central seguirá movimento iniciado por Talibã

A 31º Cúpula China-Ásia Central representa um passo na luta pela independência dos países atrasados frente ao imperialismo

Nos dias 18 e 19 de maio, a China sediará a Cúpula China-Ásia Central em Xi’an, na província chinesa de Shaanxi. Observando que esta é a primeira cúpula realizada de forma presencial na China desde o estabelecimento, há 31 anos, das relações diplomáticas entre a China e as nações da Ásia Central.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin destaca que o encontro é um marco na história do desenvolvimento das relações entre a China e os países da Ásia Central.

“A China está disposta a trabalhar com os países da Ásia Central para aproveitar as visitas como oportunidades para expandir ainda mais a cooperação global, elevar as relações bilaterais a um novo nível e contribuir para a paz, estabilidade, desenvolvimento e prosperidade da região e do mundo”, acrescentou o porta-voz.

O presidente chinês, Xi Jinping, será o anfitrião da cúpula e apresentará um discurso importante. Os chefes de Estado analisarão o desenvolvimento das relações e trocarão opiniões sobre a construção do mecanismo China-Ásia Central, cooperação em vários campos e grandes assuntos internacionais e regionais de interesse comum, de acordo com Wang.

Em janeiro de 2022, o Presidente Xi presidiu uma cúpula virtual em comemoração do 30º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e os países da Ásia Central, quando nasceu o mecanismo de cooperação entre a China e a Ásia Central.

A Ásia Central é o local onde a iniciativa “Cinturão e Rota” foi proposta, e é também uma das principais áreas onde a construção conjunta da iniciativa alcançou os primeiros resultados.

No mesmo ano, o comércio entre a China e os países da Ásia Central foi de US$70,2 bilhões. Até o final de 2022, o estoque de investimento direto da China nos cinco países da Ásia Central chegou a quase US$ 15 bilhões

China fez grandes conquistas diplomáticas nos países da Ásia Central – especialmente a construção de três mecanismos de cooperação: a Organização para a Cooperação de Xangai, a Iniciativa Cinturão e Rota e a reunião entre ministros do exterior da China e da Ásia Central.

Hoje ela procura manter bons vínculos diplomáticos com os países da Ásia-Central, principalmente com o Talibã. Em julho de 2021, houve um encontro entre o ministro de relações internacionais da China, Wan Yi, com a comissão de assuntos externos do Talibã, liderada por Abdul Ghani Baradar, na cidade de Tianjim. O resultado foi bastante positivo para a China.

“O Talibã nunca vai permitir o uso de força em atos cometidos em detrimento da China. Acreditamos que o Afeganistão deve desenvolver relações amistosas com os países vizinhos”, disse Baradar na ocasião. A China já reconhecendo o novo governo no Afeganistão.

Além de ter acesso aos depósitos minerais na região, que incluem reservas de ferro estimadas em 420 bilhões de dólares e 81 bilhões de dólares de nióbio, fora metais raros cruciais para a indústria de ponta, a China também pretende desenvolver a infraestrutura necessária para o Afeganistão entrar na Nova Rota da Seda, bancado pelo governo chinês.

Em janeiro de 2023, a China se tornou o primeiro país a firmar um pacto comercial com os talibãs. O acordo para a exploração de petróleo no norte do país prevê investimento inicial de US$150 milhões, podendo chegar à cifra de US$540 milhões ao longo de três anos.

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