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Peru

Machu Pichu depois do golpe contra Castillo

Crise política se intensifica e afeta setor de turismo

Por conta das manifestações contra o golpe dado em Pedro Castillo, que estão mobilizando toda a classe trabalhadora peruana, os principais pontos turísticos do país estão desérticos. Boa parte da economia do Peru gira em torno do turismo, tanto por conta das belezas naturais do país, quanto em razão dos resquícios da civilização Inca. A principal cidade turísitica do país é Machu Pichu, que, antes da pandemia, costumava atrair cerca de 4,5 milhões de pessoas.

Hoje em dia, a cidade está completamente vazia por conta da convulsão social que o país atravessa. As manifestações pela renúncia de Dina Boluarte e contra a prisão de Castillo tomaram o país desde dezembro do ano passado, e o Peru vive esta crise há mais de um mês. A presidenta golpista chegou a solicitar ajuda de exércitos estangeiros no próprio território, e o exército peruano adentrou até mesmo em universidades para reprimir manifestantes.

O diretor regional do turismo disse que, em Cuzco, 75% da população trabalha direta ou indiretamente com o turismo. Ainda de acordo com outros dados, a crise política gerou um cancelamento de 95% das reservas hoteleiras na região e o número de pessoas desempregadas ligadas ao setor é de 20 mil; o diretor afirmou que esse número deve aumentar para 120 mil até março. Obviamente, trata-se de uma tentativa de criar, no interior da população, uma aversão aos protestos por conta da crise: o que essa tática da burguesia peruana esconde é que foi a própria burguesia que deu início a este processo e que, se ela não for derrotada, as consequências para os trabalhadores serão muitíssimo mais duras do que a crise conjuntural causada por dois ou três meses de mobilização.

De acordo com o ministério do Turismo, há uma queda de 83% nas ocupações hoteleiras do país. O governo golpista não lançou nenhum plano emergencial para auxiliar a grande parcela da população que depende do turismo para sobreviver; ao contrário, se lançam na tática de tentar chantagear o povo, de jogar os que dependem do turismo contra os manifestantes, em uma tática baixa e obtusa. É preciso parar o país para combater o governo golpista; do contrário, Dina Boluarte levará adiante a política de fome e miséria do imperialismo. Aos que dependem do turismo, a política correta é se juntar ao movimento geral da classe operária.

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