Previous slide
Next slide

Máquina de exterminio do povo

Pelo fim da PM: PM negro é agredido em abordagem da polícia

Policial é torturado e preso por outros policiais em MG

policial (2)

O que era para ser só um passeio com a filha de 4 anos, acabou virando um tormento para o PM Anderson César da Silva, em Barbacena, Minas Gerais. Anderson foi abordado por outros policiais, que, segundo ele, agiram com truculência e o trataram como um abusador.

Anderson é negro e acusa os policiais de tortura e racismo. Ele chegou a ser preso por desacato e agora aguarda o desfecho do caso na Justiça.

Anderson tem 32 anos, é militar e estava com a filha, de 4 anos, três policiais foram ao local depois que receberam uma denúncia pelo telefone. Segundo a informação era de que havia “um homem alto, de cor parda, levando uma criança pequena em direção a uma mata, e que a criança estaria chorando”. Anderson conta que se apresentou como policial e se identificou como pai da menina e diz que foi vítima de racismo e agredido pelos policiais.

De acordo com o boletim, a pessoa que fez a denúncia ainda ajudou os PMs a localizar Anderson e a filha e “não chegou a presenciar a abordagem policial em relação ao autor”, ou seja, informou que não viu a ação, mas teria escutado “os policiais proferindo os dizeres típicos de abordagem”.

Em um vídeo gravado por um morador da cidade, é possível ouvir o barulho de tiros. Os tiros foram no cachorro de Anderson. No boletim de ocorrência, os policiais relataram que ele deu ordens de ataque ao cão em direção à equipe.

Anderson ficou 13 dias preso, nesse meio tempo, a mulher dele levou a filha para fazer exames e laudos médicos, com receio de ter havido algum tipo de abuso, caso que foi negativado após os resultados.

Por causa da ocorrência, a Promotoria de Justiça Militar de Minas Gerais denunciou Anderson por: desobediência, desacato ao superior, ameaça, resistência mediante ameaça ou violência e lesão corporal. Se condenado, a pena pode passar de oito anos.

A denúncia traz trechos muito parecidos com o boletim de ocorrência registrado pelos policiais. Durante a investigação da Promotoria de Justiça Militar, Anderson não foi ouvido. A Defensoria Pública está acompanhando o caso.

O caso foi no dia 14 de janeiro. Em junho, a Promotoria de Justiça Militar denunciou Anderson e, paralelamente, em setembro, a mulher de Anderson procurou o Ministério Público para denunciar a abordagem policial.

A pedido do MP, a Polícia Militar em Barbacena já abriu um procedimento interno para investigar a conduta dos PMs durante a ação. A representação aponta ocorrência de racismo, tortura e lesão corporal sofridos por Anderson durante a abordagem.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.