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A serviço da burguesia

Os métodos podres da “política” do PCdoB

PCdoB mostra mais um dos efeitos nefastos do identitárismo

No ato pelo Fora Bolsonaro do último dia 07 de Setembro, algo bastante significativo sobre os ataques ao PCO aconteceu em Curitiba. Seguindo o método adotado pela Lava-Jato de “não temos provas, mas temos convicção”, agora também adotado pela esquerda identitária, uma mulher, sempre adapta a política da frente ampla, acusa o PCO (uma entidade jurídica) de ter sido agredida. Sem nenhuma prova, usa isso como motivo para expulsar o partido que mais lutou e luta pelo Fora Bolsonaro da organização dos atos.

Este acontecimento aponta para um método organizado dos partidos da frente ampla, sendo o principal o PCdoB, para isolar politicamente o PCO e por consequência a ala lulista do PT que neste momento só encontra apoio no PCO para levar adiante a política em defesa da candidatura do Lula.

Esse método apodrecido de caluniar aqueles que se propõe a libertar a classe operária da burguesia é um método bastante comum entre as organizações stalinistas. Trótski mesmo foi acusado de ser agente do nazismo, isso por que defendia que a revolução russa deveria ser estendida para todo o mundo. Embora o poder de fogo dos stalinistas tenha diminuído consideravelmente, afinal de contas são organizações que se mostram abertamente incapazes de levar adiante a luta pelo socialismo, ainda tem gente trouxa o suficiente para acreditar nas calúnias levadas adiante por esses agrupamentos.

O fato ocorrido em Curitiba é bastante semelhante ao de Florianópolis, onde militantes da UJS alegam ter sido agredidas por uma pessoa com a camisa do PCO. Sem provas, sem testemunhas, apenas com a sua própria “convicção.” Essa “convicção” foi o suficiente para armar toda uma campanha de calúnias com o mote “O PCO é Machista e aqui não tem espaço para machistas”. Durante quatro reuniões, a Frente Fora Bolsonaro – Florianópolis discutiu a nossa expulsão, foi aberta uma comissão de negociação (levada adiante pelo PCdoB/UJS), e por fim armaram uma votação falsa em que metade das organizações que votaram pela nossa expulsão não eram a favor da nossa expulsão. Chegou ao cúmulo de o PT votar pela nossa expulsão, sendo que em reunião da executiva municipal do partido foi deliberado voto contrário e o presidente estadual do partido Décio Lima não reconhecer o voto de um tal de André que teria tomado a dianteira e votado com a frente ampla pela nossa expulsão. O mesmo aconteceu com sindicatos e outros agrupamentos mostrando o método fraudulento levado adiante pelo PCdoB.

Resultado disso? No dia 18 de agosto, a mesma frente simplesmente não chamou o ato, boicotou abertamente pois não poderia trazer PDT, PSB enfim os partidos da direita que tinham acabado de votar pela entrega dos correios. No dia 07 de Setembro, acreditem se quiser (eu mesmo custo a acreditar), queriam cancelar o ato por conta de uma garoinha. Isso enquanto o Bolsonaro colocava milhares de pessoas nas ruas inclusive em Florianópolis, mobilizou a PM e tudo o que vimos. A esquerda frenteamplista não queria tirar o pijama pois era um dia perfeito para ficar em casa assistindo Netflix e tomando chocolate quente. Importante destacar que essa mesma frente tirou uma deliberação para o 07 de setembro onde não poderiam ter materiais paralelos aos da Frente Fora Bolsonaro convocando o ato, agora eu te pergunto, quem você acha que tinha material? Deixa que eu mesmo respondo, o PT com 20 mil panfletos, e o PCO com 10 mil panfletos. O que eles tinham em comum? Apontavam Lula como saída para a classe trabalhadora.

O que querem com essas calúnias em Curitiba é o mesmo que tentaram (e fracassaram) em Florianópolis, expulsar o PCO da organização dos atos para isolar o PT e permitir a infiltração da 3º via, e como toda organização stalinista não fazem isso usando os métodos tradicionais da classe operária, a discussão e o convencimento político, usam de métodos rasteiros, e isso não é novidade, aqueles que querem acreditar nestas calúnias de duas uma, ou são muito trouxa ou se fazem de trouxa, pois a UJS é conhecida por usar destes métodos a décadas no movimento estudantil, não é a toa que está no comando da UNE desde 1992 (29 anos), pois tem como hábito o método da burguesia, as calúnias, e difamação, a manipulação e fraude. 

Portanto, os companheiros do PCO, simpatizantes e nossos aliados de outras organizações não devem se abalar com esses tipos de ataques. Afinal de contas, como o companheiro Rafael Dantas em uma de suas colunas, “somos o partido irrelevante mais relevante do mundo”. Os ataques que estamos sofrendo da esquerda frenteamplista, assim como da burguesia, partem do mesmo princípio, colocamos em cheque a política deles de controlar o golpe de Estado elegendo um candidato da terceira via. São inimigos da candidatura de Lula pois querem a estabilidade do regime controlado pela burguesia.

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