O presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL, sem partido) comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (26), sua recusa em prestar depoimento presencial à Polícia Federal, no inquérito que investiga a suposta tentativa de interferência do presidente na corporação.
A decisão foi informada à Suprema Corte pela Advocacia-Geral da União (AGU). O ministro Celso de Mello havia determinado que Bolsonaro teria que comparecer pessoalmente.
Em 2018, após realização da condução coercitiva ilegal do ex-presidente Lula (PT), o STF proibiu a medida. Portanto, Bolsonaro não pode ser conduzido coercitivamente por agentes da PF e nem ser punido caso seja intimado.
O inquérito foi aberto em abril, após o ex-ministro Sergio Moro denunciar a suposta tentativa de interferência de Bolsonaro na PF com o intuito de proteger a si mesmo e seus filhos e aliados políticos.
A AGU solicita a conclusão das investigações ao relator Alexandre de Moraes.