No domingo (19), Victoria Nuland, a ex-funcionária do Departamento de Estado dos EUA, responsável pelo golpe e pela guerra da Ucrânia, defendeu que os EUA permitam que a Ucrânia use armas fornecidas pelo governo Biden para atacar bases russas dentro da Rússia.
Atualmente, a ajuda militar dos EUA à Ucrânia é condicionada ao uso dessas armas apenas em alvos que não estejam em território que os EUA consideram russo, o que não inclui as 5 províncias ucranianas que aderiram a Rússia por meio de referendos.
“Eles precisam ser capazes de parar esses ataques russos que estão vindo de bases dentro da Rússia. Os Estados Unidos e nossos aliados devem dar mais ajuda a eles para atingir bases russas, o que até agora não estávamos dispostos a fazer”, disse Nuland.
E acrescentou: “essas bases devem ser alvos legítimos, quer sejam de onde os mísseis estão sendo lançados ou de onde as tropas estão sendo abastecidas.
O secretário de relações exteriores britânico (equivalente ao ministro), David Cameron, sugeriu de forma semelhante este mês que a Ucrânia tem o direito de atacar alvos dentro da Rússia com armas fornecidas pelo Reino Unido.
Moscou, em resposta, alertou que, se tal ataque ocorrer, considerará quaisquer ativos militares britânicos, estejam eles em solo ucraniano ou em outro lugar, alvos legítimos para retaliação.